São uma janela para o mundo e refletem as suas dúvidas, ambições e inquietações. Resistem a modas, idiossincrasias e determinismos tecnológicos. Num planeta inquieto, vertiginoso e atormentado por guerras e pandemias, os livros continuam a revelar-se uma certeza e um garante de liberdade, pluralidade e esperança. No final de cada ano, as principais publicações nacionais a internacionais revelam as suas escolhas, em listas que são um excelente barómetro para leitores e uma recompensa para editores e livreiros. Aqui ficam algumas delas.
Seleção do Público
Os jornalistas e colaboradores do Público escolheram os melhores livros de 2023, dividindo-os por ficção, não-ficção e poesia. E se, na ficção e na poesia, o prémio foi para dois consagrados (Rabelais e Horácio), na não ficção a escolha recaiu sobre um estreante nas livrarias nacionais e no «livro épico» que escreveu sobre a arte e o pensamento na Guerra Fria. Confira todas as escolhas.
Seleção do Expresso
«Empúsio», primeiro romance pós-Nobel da polaca Olga Tokarczuk, encabeça uma lista com títulos de outros Prémios Nobel (Jon Fosse, J.M. Coetzee), e autores notáveis como Salman Rushdie, Georgui Gospodinov (vencedor do Booker Prize em 2023), Enrique Vila-Matas ou Simon Sebag Montefiore. Uma lista única com 30 livros de ficção, não ficção e poesia.
Seleção do Observador
Com o título de «Literatura para um mundo atormentado», a lista dos 50 livros que os jornalistas e colaboradores do Observador mais gostaram de ler em 2023 (um ano que «somou dúvidas e dilemas») tem um equilíbrio generoso entre ficção e não ficção. Confira as escolhas.