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Sinopse

Lembro-me é o sétimo livro da Cutelo, editora independente de Guimarães. É um livro escrito a duas vozes, em dois momentos, por dois autores de nacionalidades distintas. Em comum, a mesma escrita fragmentária, unida sob o mesmo mote.

Tradução de André Marques (Joe Brainard) e Diogo Paiva (Georges Perec)


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Autor(es)

Joe Brainard

Joe Brainard nasceu em 1942, no Arkansas, sul dos Estados Unidos, mas passou a infância no Estado vizinho de Oklahoma, e Tulsa. Aos 19 anos, depois de uma passagem falhada por um Instituto de Arte, mudou-se para Nova Iorque, onde conheceu Frank O'Hara e John Ashbery, integrando mais tarde o movimento que ficou conhecido ppor New York School. O seu trabalho artístico é de difícil catalogação. Entre a literatura e as artes plásticas, fez quadros, colagens, capas de livros, cenários teatrais, escreveu diários, memórias, pequenos ensaios, bada desenhada, entre outras coisas. Muita dessa efervescência artística transparece em «Lembro-me», cujo modelo inventou e que já tantas vezes foi homenageado (entre outros, por Georges Perec). Paul Auster descreveu-o como «um dos poucos livros completamente originais que já li.» Passando livremente pela infância, , a adolescência e a idade adulta, trata-se de um livro de memórias - todas iniciadas por «Lembro-me» - que consegue misturar co tanta mestria a candura e a ironia. Como disse Siri Hustvedt sobre este livro, «Joe Brainard descobriu uma máquina de memória».

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Georges Perec

Georges Perec, um desses autores em cuja obra nenhum livro se parece com nenhum outro, nasceu em Paris, em 1936, e morreu aos 45 anos, em Ivry-sur-Seine. «Les choses», «Un homme qui dort» e «La vie mode d'emploi» são alguns dos seus títulos mais conhecidos e celebrados. Filho de judeus polacos, perde o pai em combate e a mãe num campo de concentração, sendo adoptado por uns tios paternos. Integrou o grupo OuLiPo, de que faziam parte autores como Raymond Queneau, e que propunha diluir os limites da literatura através de desafios que passavam, afinal, por limitações: Perec, por exemplo, tanto apresentou a supressão de uma vogal durante um romance inteiro, em «La disparition», como depois escolheu a mesma vogal «e» para ser a única utilizada em «Les revenentes». «Je me souviens» foi publicado em 1978 e reúne uma série de entradas iniciadas por «Lembro-me de» escritas entre 1973 e 1977, seguindo o mote de Joe Brainard. Nesta escrita fragmentária, Perec dedica-se sobretudo à infância e ao início da idade adulta, nele predominado as referências à cultura parisiense da época e os jogos linguísticos.

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