Partilhar

O Livro de Horas

Rainer Maria Rilke

Em Stock



Desconto: 10%
15,97 € 17,76 €

Detalhes do Produto

Sinopse

Chama-se «Livro de Horas» aos breviários (livro de orações usado pelos sacerdotes) destinados a leigos, contendo orações para determinados momentos do dia, como é notório, em registo poético, no primeiro livro deste volume de Rilke. Foram amplamente difundidos do século XII ao XVI e ainda hoje são conhecidos os livros de horas franceses especialmente ilustrados e ricamente adornados. Os outros dois livros deste volume do Autor apontam para a vida como peregrinação, enfrentando adversidades como a pobreza e a morte. […] O Livro de Horas não só está na base da fama de Rilke enquanto poeta – foi o primeiro dos seus livros que se tornou muito conhecido – mas também marcou uma época na sua Obra. É o primeiro ciclo poético verdadeiramente acabado: não só por ter surgido de um triplo impulso inspirador investido de uma validade imediata, de tal modo que até a sequência da escrita pôde ser mantida como princípio ordenador, mas sobretudo porque no seu inventário de motivos, nas suas imagens e mitos, na sua estrutura formal e na sua fisionomia estilística projecta um modelo de mundo poético coeso. Deste modo alcançou o seu objectivo de «encontrar imagens para as minhas transformações» (SW III 699). Por isso O Livro de Horas marca o começo da sua obra poética da maturidade. [do Prefácio de Maria Teresa Dias Furtado]

Ler mais

Autor

Rainer Maria Rilke

Poeta, dramaturgo prosador e tradutor, nascido em Praga (na altura integrada no Império Austro-Húngaro) a 4.12.1875 e falecido no Sanatório de Valmont na Suiça, a 29.12.1926, é um poeta de língua alemã de projecção universal. Conheceu as figuras mais marcantes da sua época, da Literatura à Música, da Pintura ao Ballet, da Filosofia ao Teatro, da Escultura à Arquitectura. Fez inúmeras viagens na Europa e fora dela, integrando na sua poesia o que via. O seu estilo vai evoluindo para um modo cada vezmais objectivo do dizer poético. Rilke foi o último Poeta a viver como tal, sendo amiúde convidado para permanência em vários castelos que pertenciam aos aristocratas que mais o apreciavam e ao mesmo tempo eram seus mecenas. Mas Rilke sabia conviver e ser próximo desses seus mais fervorosos admiradores, confiava na sua generosidade e compreensão da sua Obra. Mas também era admirado por pessoas mais novas que, no entusiasmo de leitura dos seus poemas, os copiavam e divulgavam nos seus círculos.

Ler mais