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Sinopse

António Luiz Rafael escolhe como fulcro central, a personagem principal deste livro, uma representante que tipifica claramente as novas famílias unipessoais: jovem e mulher, que o faz por opção. É em torno de uma escolha que toda a ação se desenrola, escolha essa questionada e refletida por todas as personagens da trama, que, de uma forma discreta e transversal ao desenrolar da história, a vão fazendo, mostrando nos seus diálogos a secreta preocupação por quem vive só, a imposição social de se procurar um(a) companheiro(a) para completar a vida, as expetativas dos familiares e amigos em torno de uma situação que se aceita como temporária…

O autor retrata as horas da sua personagem, fazendo “ouvi-la” valorizar a tranquilidade da sua casa, a segurança que esta situação lhe dá, o reconforto da sua escolha, o saber que, após um dia atribulado de solicitações constantes, simultâneas e completamente diversas, o chegar a casa e sentir o silêncio retemperador de forças impele-a a pensar noutra perspetiva do viver só… A disponibilidade de tempo para si mesma, a flexibilidade de horários que o ritmo alucinante da vida atual não permite e o furtar à isenção de obrigações, se quisermos, traduz-se numa liberdade pessoal enriquecedora.  [Graça Viegas, in Prefácio]

E, colocando ponto final nesta anotação, uma curiosidade: é que Vasco Santana chegou a residir em Arroios; numa moradia situada na rua Carlos Mardel, um pouco antes da Morais Soares. Parece que o grande actor gostava de efectuar alguns dos ensaios de leitura em sua casa onde, para o efeito, se deslocavam os colegas que com ele partilhavam o elenco de determinada peça teatral.  Com a chegada dos dias de maior calor os ensaios decorriam sempre com a abertura das janelas que davam para a rua. E aí era ver o magote de moradores da zona que se reuniam no passeio para escutar as vozes de muitos dos ídolos daquela época a debitar as suas falas e repeti-las quando necessário. Por vezes Vasco Santana chegava a assomar ao parapeito, cumprimentava os presentes, e anunciava que – “o ensaio por hoje está terminado”! Seguia-se a debandada, e os diversos comentários.

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Autor

António Luiz Rafael

ANTÓNIO LUIZ RAFAEL [Lisboa] exerceu actividade profissional como jorna- lista ao longo de cerca de 60 anos partilhados entre a Rádio e a Televisão. Primeiramente no Rádio Clube de Moçambique, onde desempenhou funções durante duas décadas, o que lhe permitiu também múltiplas deslocações a Angola, S. Tomé e Príncipe ou Guiné, bem como a outras zonas do continente africano. Neste roteiro se poderá incluir uma deslocação ao Brasil.

Em 1975 regressa a Portugal onde é admitido na Radio-Televisão Portuguesa, ali actuando na área do jornalismo e nas vertentes da apresentação de Telejornais, entrevistas e reportagens gravadas ou em directo.

Em 1992 é convidado para orientar a delegação da RTP em Évora, assumindo posteriormente o cargo de Coordenador do Centro de Emissão do Alentejo.

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