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Viagem Singular a Worpswede

Rainer Maria Rilke

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Sinopse

Rainer Maria Rilke em Março de 1901 chega à colónia artística de Worpswede para aí permanecer até Agosto de 1902. Marcado pelas fortes impressões da natureza no Norte da Alemanha e pelas duas viagens à Rússia (1899 e 1900) na companhia de Lou Andreas-Salomé, teve ocasião de visitar Tolstoi na sua propriedade de Jasnaja Poljana e de apreciar a região do “Pântano do Diabo”.
Worpswede era uma pequena localidade que a partir de 1889 ganhara um rosto artístico, com a fixação de um grupo de pintores desencantados com a estreiteza das academias. A viagem pela estranheza desta planície pantanosa dos pintores, leva-o à tomada de consciência da natureza incognoscível das coisas, da pintura, da paisagem e da poesia.
Através de um triplo olhar - como nos descreve no prefácio João Barrento - analítico em relação às obras dos pintores do momento e do lugar, histórico revisitando a pintura paisagística do passado e etnográfico como a paisagem transparece nas vidas e nos lugares daqueles que a habitam, incitando a visitar o mundo oculto da natureza.
É uma “Viagem Singular a Worpswede”.

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Autor

Rainer Maria Rilke

Poeta, dramaturgo prosador e tradutor, nascido em Praga (na altura integrada no Império Austro-Húngaro) a 4.12.1875 e falecido no Sanatório de Valmont na Suiça, a 29.12.1926, é um poeta de língua alemã de projecção universal. Conheceu as figuras mais marcantes da sua época, da Literatura à Música, da Pintura ao Ballet, da Filosofia ao Teatro, da Escultura à Arquitectura. Fez inúmeras viagens na Europa e fora dela, integrando na sua poesia o que via. O seu estilo vai evoluindo para um modo cada vezmais objectivo do dizer poético. Rilke foi o último Poeta a viver como tal, sendo amiúde convidado para permanência em vários castelos que pertenciam aos aristocratas que mais o apreciavam e ao mesmo tempo eram seus mecenas. Mas Rilke sabia conviver e ser próximo desses seus mais fervorosos admiradores, confiava na sua generosidade e compreensão da sua Obra. Mas também era admirado por pessoas mais novas que, no entusiasmo de leitura dos seus poemas, os copiavam e divulgavam nos seus círculos.

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