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Elegias de Duíno

Rainer Maria Rilke

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Sinopse

«Como Hofmannsthal, Rilke é um produto da cultura do Império Austríaco, e um dos grandes poetas da língua alemã. Mas, muito mais do que ele, veio a ser um dos mais influentes poetas europeus do século, e alvo de um culto internacional que ainda hoje dura. Nasceu em Praga, capital da Boémia, um dos reinos que compunham o estado dos Habsburgos, em 1875. Fez estudos médios em dois sucessivos colégios militares (experiência que marcou a sua sensibilidade para o resto da vida), e frequentou depois as universidades de Praga, Munique e Berlim. Viajou na Itália, e, em 1899-1900, acompanhando Lou-Andreas Salomé (a amiga de Nietzsche e de Mahler), fez duas viagens à Rússia. Desenhava-se o que seria o seu estilo de vida: viagens, protecção mecenática (ou outra) de patronos (ou damas) e admiradores principescos, uma peregrinação por castelos e palácios do Ancien Régime, intercaladas por períodos de dificuldades, por parte de um homem que escolhera deliberadamente a profissão de vate aristocrático e de correspondente de almas eleitas… (…) Esse período [de relativa esterilidade, 1908-11] foi interrompido bruscamente, na atmosfera propícia do castelo de Duíno, no Adriático, cerca de Trieste, que lhe fora emprestado, para as suas vigílias de génio, pela sua amiga e admiradora, a princesa de Thurn e Taxis (de Novembro de 1911 a Maio de 1912), quando ouviu como que uma voz que lhe ditava o começo da Primeira Elegia (Janeiro de 1912). As Elegias de Duíno, dez longos poemas largamente conhecidos e traduzidos em várias línguas e em português também, só foram completadas em 1922, dez anos mais tarde, noutro castelo menos luxuoso - Muzot, na Suíça -, que veio a ser oferecido a Rilke. (…) Em 1919, estabeleceu-se na Suíça, onde, sem regressar à Áustria ou à Alemanha, e com visitas a Paris e a Veneza, ficou até morrer de leucemia em fins de 1926.» Jorge de Sena Rilke deixou uma vasta obra poética, desde o Livro das Imagens (1902) e o Livro das Horas (1905) até às Elegias de Duíno e Os Sonetos a Orfeu (1923). Nas suas narrativas em prosa destaca-se As Anotações de Malte Laurids Brigge (1910).

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Autor

Rainer Maria Rilke

Poeta, dramaturgo prosador e tradutor, nascido em Praga (na altura integrada no Império Austro-Húngaro) a 4.12.1875 e falecido no Sanatório de Valmont na Suiça, a 29.12.1926, é um poeta de língua alemã de projecção universal. Conheceu as figuras mais marcantes da sua época, da Literatura à Música, da Pintura ao Ballet, da Filosofia ao Teatro, da Escultura à Arquitectura. Fez inúmeras viagens na Europa e fora dela, integrando na sua poesia o que via. O seu estilo vai evoluindo para um modo cada vezmais objectivo do dizer poético. Rilke foi o último Poeta a viver como tal, sendo amiúde convidado para permanência em vários castelos que pertenciam aos aristocratas que mais o apreciavam e ao mesmo tempo eram seus mecenas. Mas Rilke sabia conviver e ser próximo desses seus mais fervorosos admiradores, confiava na sua generosidade e compreensão da sua Obra. Mas também era admirado por pessoas mais novas que, no entusiasmo de leitura dos seus poemas, os copiavam e divulgavam nos seus círculos.

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