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Sinopse

Falo de Adalberto Alves, poeta, pensador, escritor, ensaísta, arabista, historiador, conferencista e jurista e que é um dos nossos melhores no panorama da Literatura Portuguesa.

A sua poesia é a de um buscador incessante da luz do Conhecimento.

Para ele o Mundo é uma Pedra Sagrada onde se reflectem as faces do Deserto na sua infinidade, de variantes, assumindo nelas a estética da solidão, unidas à Vertigem do Ser.

É este Oriente/Orientação que percorre a obra do poeta no seu eu mais profundo, nessa totalidade, nessa unidade que conecta o mundo exterior à vida interna. Ele fala do Destino, que é o mesmo que abordar o Tempo, de um ponto de vista sufi. O seu Destino cumpre-se na existenciação. Não lhe resta senão servir o Belo, dando-lhe corpo, dimensão e rigor existencial. Diria que o nosso poeta-filósofo ocupa o centro de um quadrado, representando cada canto um elemento constituinte da pessoa humana, a saber: razão, sensorialidade, sentimento e intuição.

Maria Azenha


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Autor

Adalberto Alves

Adalberto Alves deve ser dos poucos que, chegados ao Outono da sua vida, sabem que dentro de si arde uma chama de perpétua juventude, a conquista de se ter caminhado a si próprio. Chama que no seu olhar expressa-se com ser melancolia e compreensão, a de quem se reconciliou, depois de uma vida de combates, com o severo olhar do Tempo, pai de todos os deuses... Incansável viajante, árabe de coração e, quem sabe nas suas lembranças,... Enamorado, como todo o místico, dos resplendores da sua própria alma. Na sabedoria dos eremitas do deserto — ou dos morábitos do Portugal islâmico — ou nas entrelinhas do discurso de Krishnamurti, no qual desaparecem Amante e Amado, mestre e discípulo, ficando o homem desnudo envolto pelo silêncio.


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