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O Rei Peste - Uma Escultura de Francisco Tropa a partir do Conto King Pest de Edgar Allan Poe

Francisco Tropa, Edgar Allan Poe

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Detalhes do Produto

Sinopse

Este livro foi publicado por ocasião da exposição «Francisco Tropa — O Rei Peste», com curadoria de António Gonçalves, na Galeria Ala da Frente em Vila Nova de Famalicão, de 1 de Junho a 13 de Setembro de 2019.

À frente de cada um dos parceiros havia uma parte de caveira que servia como copo. Por cima deles estava suspenso um esqueleto humano, por uma corda atada a uma das pernas e apertada a um anel no tecto. O outro membro, desimpedido de tal estorvo, saía do corpo em ângulo recto, causando que todo o conjunto solto e chocalhante balançasse e rodopiasse ao capricho de qualquer sopro ocasional de vento que encontrasse o caminho para o interior do apartamento. No crânio desta coisa horrível havia uma porção de carvão em brasa, que fornecia uma luz inconstante, mas vívida, a toda a cena; caixões e outros apetrechos pertencentes à loja de um cangalheiro estavam empilhados pelas paredes e contra as janelas, impedindo que qualquer raio de luz escapasse para a rua.
À vista desta extraordinária assembleia, e da sua ainda mais extraordinária parafernália, os nossos dois marinheiros não se portaram com o nível de decoro que seria de esperar. Gâmbias, encostando-se à parede junto da qual se encontrava, deixou cair a mandíbula a um nível ainda mais baixo que o habitual e esbugalhou os olhos ao máximo; Hugh Tarpaulin, debruçando-se até o nariz ficar ao nível da mesa, e agarrando os joelhos com as mãos, irrompeu numa longa, alta, estrepitosa gargalhada de um riso inoportuno e imoderado.

[Edgar Allan Poe, O Rei Peste] 


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Autor(es)

Francisco Tropa

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Edgar Allan Poe

Nasceu em Boston, em Janeiro de 1809, e faleceu de alcoolismo a 7 de Outubro de 1849 no Washington College Hospital.
Apesar de uma vida marcada por uma série de recaídas e convalescenças, Poe escreveu alguns dos melhores, ou pelo menos dos mais conhecidos, contos da literatura norte-americana e vários poemas memoráveis, como O Corvo e Eureka — A Prose Poem, publicado um ano antes da sua morte.
Os livros de Poe influenciaram escritores como Dostoievski, André Gide, Ginsberg e Pessoa, realizadores como D. W. Griffith e muitos poetas franceses, de Baudelaire a Valéry. É famosa a tradução que o autor de As Flores do Mal fez dos seus contos e à versão em prosa de O Corvo feita por Mallarmé influenciou o moderno verso livre.
Edgar Allan Poe aperfeiçoou o thriller psicológico, inventou a história de detectives (Conan Doyle deve-lhe bastante) e raramente se enganou a transportar o leitor para o seu próprio reino do sobrenatural. Foi também considerado um importante crítico literário e Walter Benjamin sublinhou a importância de um conto seu, O Homem da Multidão, na criação da literatura em que é decisiva a «diluição» do indivíduo nas massas das grandes cidades.

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