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Funcionários da Verdade - Profissionalismo e responsabilidade social dos jornalistas do serviço público de televisão

Diana Andringa

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Detalhes do Produto

Sinopse

A imprensa é essencial ao bom funcionamento das sociedades democráticas, e a televisão, pela capacidade de chegar às massas, desempenhou um papel de importância elementar na informação da população portuguesa. À RTP, enquanto serviço público, cabem as maiores responsabilidades, mas saberá ela corresponder-lhes verdadeiramente? Para responder a esta questão, Diana Andrina - jornalista veterana que chegou a dirigir a informação da RTP - desenvolveu um trabalho de campo inédito, a partir do qual observou a forma como os jornalistas da RTP encaram a sua responsabilidade social. Mas o exercício da responsabilidade pressupõe que haja liberdade, e por isso este livro presta também atenção aos constrangimentos que pesam sobre a actividade dos jornalistas. Um desses constrangimentos foi a passagem de uma situação de monopólio a uma situação de concorrência, com consequências óbvias nos interesses a que os jornalistas se viram obrigados a responder. Por fim, a autora procurou compreender as verdadeiras condições em que os jornalistas produzem a informação, bem como a natureza do produto final oferecido aos telespectadores. Para além de recorrer a entrevistas e à observação participante, entre outros métodos mais tradicionais de investigação, tomou alguns estudos de caso em mão, com particular relevância para o referendo à interrupção voluntária da gravidez, que gerou um dos mais acesos debates públicos.

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Autor

Diana Andringa

Diana Andringa (1947, Angola) veio para Portugal em 1958 e ingressou na Faculdade de Medicina de Lisboa em 1964, abandonando-a para se dedicar ao jornalismo. Frequentou o 1.º Curso de Jornalismo criado pelo Sindicato dos Jornalistas, trabalhou na Vida Mundial e foi copywriter de publicidade, actividade interrompida ao ser presa pela PIDE, em Janeiro de 1970, acusada de apoiar a independência de Angola. De 1978 a 2001, foi jornalista na RTP e, entre 1989 e 1990, subdirectora do Diário de Lisboa, com Mário Mesquita. Foi ainda cronista na RDP, no Diário de Notícias e no Público. Regressou à universidade, doutorando-se em Sociologia da Comunicação pelo ISCTE em 2013. Documentarista independente desde 2001, realizou documentários como Em Demanda do Grão Cataio ou Reynos do Tibete, Timor-Leste: O Sonho do Crocodilo, Tarrafal: Memórias do Campo da Morte Lenta, Operação Angola: Fugir para Lutar, Guiné-Bissau: Da Memória ao Futuro ou 12 de Outubro de 1972: O dia em que perdemos o medo. Publicou vários livros: Em Defesa de Aquilino Ribeiro (1994, com Alfredo Caldeira), Demasiado: Uma Viagem ao Mundo dos Refugiados (1996) e, mais recentemente, Funcionários da Verdade (2014) e Joaquim Pinto de Andrade: Uma quase autobiografia (2017, com Victória de Almeida e Sousa).

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