Diana Andringa
Diana Andringa (1947, Angola) veio para Portugal em 1958 e ingressou na Faculdade de Medicina de Lisboa em 1964, abandonando-a para se dedicar ao jornalismo. Frequentou o 1.º Curso de Jornalismo criado pelo Sindicato dos Jornalistas, trabalhou na Vida Mundial e foi copywriter de publicidade, actividade interrompida ao ser presa pela PIDE, em Janeiro de 1970, acusada de apoiar a independência de Angola. De 1978 a 2001, foi jornalista na RTP e, entre 1989 e 1990, subdirectora do Diário de Lisboa, com Mário Mesquita. Foi ainda cronista na RDP, no Diário de Notícias e no Público. Regressou à universidade, doutorando-se em Sociologia da Comunicação pelo ISCTE em 2013. Documentarista independente desde 2001, realizou documentários como Em Demanda do Grão Cataio ou Reynos do Tibete, Timor-Leste: O Sonho do Crocodilo, Tarrafal: Memórias do Campo da Morte Lenta, Operação Angola: Fugir para Lutar, Guiné-Bissau: Da Memória ao Futuro ou 12 de Outubro de 1972: O dia em que perdemos o medo. Publicou vários livros: Em Defesa de Aquilino Ribeiro (1994, com Alfredo Caldeira), Demasiado: Uma Viagem ao Mundo dos Refugiados (1996) e, mais recentemente, Funcionários da Verdade (2014) e Joaquim Pinto de Andrade: Uma quase autobiografia (2017, com Victória de Almeida e Sousa).