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Detalhes do Produto

Sinopse

Crescer em tempos de guerra, ditadura e repressão

Novo livro da jornalista e documentarista Diana Andringa, feito a partir da série homónima da RTP e com centenas de depoimentos de quem viveu esta década em Portugal entre censura, guerra colonial, crises universitárias e muita agitação política e internacional.

«Este livro começou por ser pensado, ainda nos anos 80, como uma série para a RTP. Uma desforra pela ignorância a que, então jovens, tínhamos sido condenados na década de 60, quando o mundo e o país à nossa volta sofriam profundas mudanças. Uma luta pela memória do que não nos fora permitido conhecer, ouvir, ver, contar devidamente: da fuga de Peniche no início de Janeiro de 1960 às manifestações de 1969, passando pelas crises académicas de 62 e 65, o desvio do Santa Maria, o Golpe de Beja, as lutas de libertação em Angola, Guiné-Bissau e Moçambique, o assassinato do general Humberto Delgado, as grandes cheias de 1967, a substituição de Salazar por Caetano. Tudo peneirado pela Censura, contado pela voz do poder, apenas suspeitado pelas notícias chegadas clandestinamente do estrangeiro, pelos exemplos internacionais, pelas canções que a rádio proibia mas sabíamos de cor, pelos filmes que os cineclubes nos traziam, mesmo que amputados. No reduzido noticiário internacional, seguíamos também as lutas pelos direitos civis dos negros norte-americanos, a contestação à guerra do Vietname, o cisma sino-soviético. O mundo estava a mudar e nós queríamos ser parte dessa mudança. Vinte anos depois, jornalista na RTP, percebi como a Censura nos dificultava também o acesso ao passado. Mas havia que fazer justiça àqueles que se opuseram à ditadura ao longo dessa década. É isso que Geração de 60 tenta fazer através de cerca de uma centena de depoimentos de protagonistas, conhecidos ou anónimos, e de vários documentos de época. Agora também em forma de livro.»

Diana Andringa

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Autor

Diana Andringa

Diana Andringa (1947, Angola) veio para Portugal em 1958 e ingressou na Faculdade de Medicina de Lisboa em 1964, abandonando-a para se dedicar ao jornalismo. Frequentou o 1.º Curso de Jornalismo criado pelo Sindicato dos Jornalistas, trabalhou na Vida Mundial e foi copywriter de publicidade, actividade interrompida ao ser presa pela PIDE, em Janeiro de 1970, acusada de apoiar a independência de Angola. De 1978 a 2001, foi jornalista na RTP e, entre 1989 e 1990, subdirectora do Diário de Lisboa, com Mário Mesquita. Foi ainda cronista na RDP, no Diário de Notícias e no Público. Regressou à universidade, doutorando-se em Sociologia da Comunicação pelo ISCTE em 2013. Documentarista independente desde 2001, realizou documentários como Em Demanda do Grão Cataio ou Reynos do Tibete, Timor-Leste: O Sonho do Crocodilo, Tarrafal: Memórias do Campo da Morte Lenta, Operação Angola: Fugir para Lutar, Guiné-Bissau: Da Memória ao Futuro ou 12 de Outubro de 1972: O dia em que perdemos o medo. Publicou vários livros: Em Defesa de Aquilino Ribeiro (1994, com Alfredo Caldeira), Demasiado: Uma Viagem ao Mundo dos Refugiados (1996) e, mais recentemente, Funcionários da Verdade (2014) e Joaquim Pinto de Andrade: Uma quase autobiografia (2017, com Victória de Almeida e Sousa).

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