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Detalhes do Produto

Sinopse

Este livro foi publicado por ocasião da exposição Colosso, realizada na Galeria Brotéria, de Novembro de 2023 a Janeiro de 2024.

«Um, dois, três, aqui está quem te fez», diziam os miúdos no meu tempo, mas agora, e, neste caso, quem fez este COLOSSO?

A boa resposta será: três actores, em três actos e três espaços, espaços esses que, afinal, são o mesmo espaço; a saber, uma sala quadrada que se abre à sua direita, primeiro para outra pequena sala, quadrada de novo, seguida por um corredor e, mais adiante, por um longo espaço que é um trapézio rectângulo. Esse é o lugar da acção, mais curto no primeiro acto que dispensa o corredor, maior nos outros dois, onde o corredor é tão fundamental quanto o resto. Este espaço é o lugar de uma exposição que se pode ler como um palimpsesto, onde vamos desvendando o que estava oculto debaixo da superfície, ou como uma escavação arqueológica, descobrindo sucessivamente três camadas, ou três estratos sobrepostos, num movimento onde há presenças.

[José Luís Porfírio]

Na antecâmara da nossa memória habita a noção de fluidez — quer pela relação com o tempo quer pelos acontecimentos do espaço expositivo: a fluidez sentida na superfície de cera do trabalho de SantoSilva, em alagamento contínuo, nas sombras projectadas do barco em voo de Rui Serra e na água aspergida sobre a bacia escavada em negativo da enorme ossada maternal de Tomás Maia. Sobre a aridez desse elemento terroso dá-se a liquidez onírica de uma mãe inamovível que funciona como vestígio de um corpo deitado e hidratado pela matéria do sonho que é a água. A fluidez é a nossa primeira memória: «água embala-nos. A água adormece-nos. A água devolve-nos a nossa mãe.» [Bachelard] Fomos levados pela fluidez, como por uma clepsidra silenciosa.

[Catarina Ricciardi e João Sarmento sj]

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Autor(es)

Rui Serra

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SantoSilva

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Tomás Maia

Licenciatura em Artes Plásticas – Pintura pela Escola Superior de Belas-Artes de Lisboa (1991); DEA (Diplome d’Études Approfondies) no Centro de História e Teoria da Arte da École des Hautes Études en Sciences Sociales Paris (1993) (equivalência ao grau de mestre atribuído pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, em Julho de 2002); doutoramento em Filosofia de Arte na Université Marc Bloch – Strasbourg (2004). Em França, na qualidade de bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian, do Centro Nacional de Cultura e da Fundação para a Ciência e a Tecnologia, foi aluno de Louis Marin, de Jean-Luc Nancy e de Philippe Lacoue-Labarthe. Publicou a obra Assombra. Ensaio Sobre a Origem da Imagem, livro com fotogramas de Marta Maranha e Diogo Saldanha (Lisboa, Assírio & Alvim, 2009). Desde 2004, retomou a sua actividade artística. O seu trabalho com André Maranha – Scena (para duas vozes) – foi apresentado em Lisboa (2008) e em Lucca (Itália, 2009). Em 2012 os dois autores publicaram em conjunto as obras Éden – O filme desta terra e Scena (para duas vozes).  

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