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20,00 €

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Sinopse

A edição do livro correu da mão de Séchu Sende, Xiao Berlai e Charo Lopes, pessoas encarregadas de traçar um percurso, veiculado através duma alargada entrevista com o autor, e de compilar boa parte da obra da sua obra.

Recolhem-se fotografias atuais e arquivo biográfico do pintor, assim como uma ampla seleção de reproduções, das obras mais icónicas até material desconhecido. Estruturado em blocos temáticos, combina contributos de diferentes pessoas ligadas ao pintor, e contribui sendo a primeira publicação monográfica sobre a sua obra- a divulgar um autor cujo trabalho é já parte da iconografia dos movimentos sociais galegos. Desinteressado polos circuitos mais restritos e snobes do campo das artes plásticas, Leandro subverte as regras da arte, questionando as hierarquias entre produtos culturais, encurtando as diferenças entre arte e artesanato. Através dumas linhas suaves e duma intensa policromia, achega-nos representações insubordinadas. Um imaginário de personagens serenas e fortes, amáveis e combativas. Um autor prolífico que através dos seus traços, marca a plástica contemporânea da Galiza.

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Autor

Leandro Lamas

(Narom, 1973) começa a experimentar com a pintura desde muito novo, dando os seus primeiros passos com a ilustração e a banda desenhada na escola. Estuda delineação, mas não deixa de desenvolver os seus traços particulares, assim como alimentar as suas referências plásticas, com importância das formas e iconografia de tradição galega. Aproxima-se também do ativismo, e aproveita a sua faceta criativa para oferecer materiais gráficos para os movimentos sociais da sua comarca e, posteriormente, de todo o país.

Em 1995 ilustra a História da Galiza em Banda Desenhada. Realiza algumas exposições e participa em publicações coletivas. Explora diferentes técnicas, como murais, mas foca-se no óleo sobre tela e na aquarela como técnicas principais. Ilustra material gráfico, livros e capas para discos musicais. A sua obra populariza-se e é levada a objetos diversos: hoje pode-se encontrar um Leandro Lamas tatuado no braço de alguém, ou ilustrando uma caixa de bolachas. Trabalha realizando encomendas pessoais e o grosso da sua obra espalha-se entre particulares. Também se aproxima das artes cénicas, como dramaturgo, escrevendo e envolvendo-se em coletivos teatrais, como diretor, cenógrafo e ator.

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