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Vida a Crédito - Arte Contemporânea e Capitalismo Financeiro

Tomás Maia

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Detalhes do Produto

Sinopse

Na era do capital fictício é a própria ficção que é capital e que é o capital.

A impostura de uma certa «arte contemporânea» pode ser desmontada com aquilo a que Marx chamou fórmula universal do capital, sobretudo se a contrairmos até à fórmula da especulação pura: D - D’, na qual o dinheiro (D) é investido para gerar mais dinheiro (D’), tornando dispensável ou secundária a mercadoria.


Uma das teses deste livro consiste em afirmar que tal fórmula exprime o funcionamento das subjectividades na era do capitalismo financeiro, a ponto de operar uma perversão na criação artística, passível de ser traduzida na fórmula S - S’: nesta, o sujeito-«artista» (S), tornando dispensável ou secundária a obra, procura perversamente regressar a si mesmo valorizado (S’).
* * *
Para esta segunda edição, introduzi apenas ligeiras emendas (nada de substancial, portanto): na verdade, tenho constatado que a tese central do livro - o facto de o crédito se ter tornado coextensivo à vida humana - se tem confirmado de múltiplas formas. Não deixei todavia de acrescentar um post scriptum, redigido poucos meses após a primeira edição, no qual procuro pensar, a partir de factos recentes, aquilo que de mais alarmante constitui a destruição do êthos artístico: a própria destruição material ou o desaparecimento da obra de arte. Por fim, e indo ao encontro da sugestão de vários leitores, inseri no final do volume um breve glossário, uma nota bibliográfica e um índice onomástico.

[Tomás Maia]

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Autor

Tomás Maia

Licenciatura em Artes Plásticas – Pintura pela Escola Superior de Belas-Artes de Lisboa (1991); DEA (Diplome d’Études Approfondies) no Centro de História e Teoria da Arte da École des Hautes Études en Sciences Sociales Paris (1993) (equivalência ao grau de mestre atribuído pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, em Julho de 2002); doutoramento em Filosofia de Arte na Université Marc Bloch – Strasbourg (2004). Em França, na qualidade de bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian, do Centro Nacional de Cultura e da Fundação para a Ciência e a Tecnologia, foi aluno de Louis Marin, de Jean-Luc Nancy e de Philippe Lacoue-Labarthe. Publicou a obra Assombra. Ensaio Sobre a Origem da Imagem, livro com fotogramas de Marta Maranha e Diogo Saldanha (Lisboa, Assírio & Alvim, 2009). Desde 2004, retomou a sua actividade artística. O seu trabalho com André Maranha – Scena (para duas vozes) – foi apresentado em Lisboa (2008) e em Lucca (Itália, 2009). Em 2012 os dois autores publicaram em conjunto as obras Éden – O filme desta terra e Scena (para duas vozes).  

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