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Tipografia - Narrativas de uma Arte Universal

Eduardo Palaio

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Sinopse

... O oficial cavalga a besta na nossa frente e grita-nos. Ainda o podemos ouvir: “Não cede! Não cede! Aguenta, mantém a distância!” Nada se pode interpor nos espaços. Atrás da nossa fila vem outro alinhamento e atrás desse outro e outro, como linhas numa página. Começo, baixinho a ladainha memorizada, para afastar o cagaço, Bodoni dixit: ...contudo para que ganhe relevo na página, é necessário, além disso, que seja disposta em linhas rectas absolutamente regulares, nem demasiado densas, nem demasiado espaçadas, de tal modo que, entre linha e linha e entre palavra e palavra, fiquem distâncias iguais, como entre esquadrões, onde não se deve interpor...

Raios! A cavalaria cossaca rompeu as nossas linhas... Feu! Feu! Fogo!

***

Aqui se conta a história daqueles tipógrafos e de alguns outros dos ofícios correlativos que se afirmaram engenhosos, salteadores, eruditos, heróis, prisioneiros da luxúria, empreendedores, anarquistas e funâmbulos.

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Autor

Eduardo Palaio

Estreou-se na literatura em 1980 (Pinta-o às Bolinhas Azuis. Edit. Plátano). Em 2010, foi galardoado com o Prémio Nacional do Conto Manuel da Fonseca e, em 2011, recebeu o Grande Prémio de Conto Camilo Castelo Branco da Associação Portuguesa de Escritores. Foram-lhe atribuídos ainda vários prémios respeitantes a conto e literatura juvenil. Eduardo Palaio é natural do Seixal. Além de praticar vários géneros literários, trabalha ainda como muralista, ilustrador, pintor e cartoonista (começou muito jovem no “O Mundo Ri” sob a direcção de José Vilhena). Últimas edições: A Peregrinacão de Artur Vilar (romance, Edit. Miosótis), Caixa Baixa (Edit. Colibri), Os Dez de Tânger (romance histórico – Edit. Clube do Autor), A Despedida – Onde Fica o Cemitério das Gaivotas (ficção – Edit. Colibri).

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