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Sinopse

Eu, Afonso, neste ano de 1588 da Incarnação do Senhor, estou a enregelar agarrado a um madeiro, perdido nas ondas escuras do norte. E as forças me faltam, o madeiro vai seguir flutuando, sem frio ou caruncho, escorregam­‑se­‑me as mãos, a cabeça é uma pedra que se afunda e o resto do corpo já não sei se o tenho. Rezo baixinho, lábios apertados para que o mar não me entre boca adentro: “somos cá em baixo os viajantes que suspiram pela morte”.

Caixa Baixa, da autoria de Eduardo Palaio, venceu a VIII Edição do Prémio Nacional de Conto Manuel da Fonseca.

O júri constituído por Carlos Pinto Coelho, João Tordo e Fernando Miguel Barradas, decidiu atribuir o Prémio à obra Caixa Baixa pela sua consistência ficcional, originalidade dos temas e pela sua erudição, bem como pela elevada qualidade literária da narrativa. Além disso, o autor revela um domínio da geografia europeia, que usa como território ficcional para as suas histórias e tem uma capacidade de efabulação fora do comum.

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Autor

Eduardo Palaio

Estreou-se na literatura em 1980 (Pinta-o às Bolinhas Azuis. Edit. Plátano). Em 2010, foi galardoado com o Prémio Nacional do Conto Manuel da Fonseca e, em 2011, recebeu o Grande Prémio de Conto Camilo Castelo Branco da Associação Portuguesa de Escritores. Foram-lhe atribuídos ainda vários prémios respeitantes a conto e literatura juvenil. Eduardo Palaio é natural do Seixal. Além de praticar vários géneros literários, trabalha ainda como muralista, ilustrador, pintor e cartoonista (começou muito jovem no “O Mundo Ri” sob a direcção de José Vilhena). Últimas edições: A Peregrinacão de Artur Vilar (romance, Edit. Miosótis), Caixa Baixa (Edit. Colibri), Os Dez de Tânger (romance histórico – Edit. Clube do Autor), A Despedida – Onde Fica o Cemitério das Gaivotas (ficção – Edit. Colibri).

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