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Sinopse

Quando o doutor Humberto Huberman chega a um afastado hotel de Bosque del Mar para um merecido repouso, está longe, muito longe, de imaginar o que o aguarda. Em vez da desejada deliciosa e fecunda solidão que procura, vê-se envolvido nas complexas e estranhas relações que os hóspedes do hotel foram gradualmente urdindo e assiste, intrigado e perplexo, ao assassinato de um hóspede e ao desaparecimento de outro.
Isolados durante quatro dias por uma tempestade de vento e areia e sob a ameaça dos caranguejos do sapal e do mar, as já muito frágeis relações entre as personagens vão piorando. A novela transforma-se então numa fascinante viagem pelo mundo das paixões, do amor, da inveja, da vingança e do ódio, ganhando, então, o carácter das personalidades extrema importância: os fantasmas e os desejos de cada um, esses mundos imaginários e recônditos, integram o mistério que se irá revelando ao longo da obra.
Narrativa de grande subtileza, escrita sem mácula e extremamente fascinante, Quem Ama, Odeia é uma obra obrigatória em qualquer biblioteca.

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Autor(es)

Silvina Ocampo

Companheira de Adolfo Bioy Casares, íntima de Alejandra Pizarnik, cúmplice intelectual de Jorge Luis Borges, admirada por autores como Italo Calvino e Roberto Bolaño - nenhuma destas relações serve para compreender inteiramente o mistério de Silvina Ocampo (1903-1993), um dos tesouros mais bem guardados da literatura latino-americana do século XX. Rebelde das letras argentinas, Silvina Ocampo estudou belas-artes com Giorgio de Chirico e Fernand Léger, em Paris, mas é no regresso à Buenos Aires natal que encontra a sua voz – nos contos inaugurais de Viaje olvidado (1937), a que se seguiriam A Fúria e Outros Contos (1959) ou Las Invitadas (1961), no romance La Promesa, publicado postumamente em 2010, e na Antologia da Literatura Fantástica (1940), que organizou com Borges e Casares. Poeta singular, mestre na arte de contar histórias, Silvina Ocampo «vê-nos como se fôssemos feitos de vidro, vê-nos e perdoa-nos» (Borges), narrando o teatro da humanidade com distanciamento e elegância – com notas de insólito, fantasia e terror.

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Adolfo Bioy Casares

Adolfo Bioy Casares (1914–1999) é um dos escritores argentinos mais influentes do século XX. Foi amigo de Jorge Luis Borges, que o considerava «inventor de enredos perfeitos», com quem escreveu várias obras em colaboração, assinadas com os seus próprios nomes ou sob os pseudónimos literários de Bustos Domecq e de B. Suárez Lynch. A sua obra, de incontestável importância literária e reconhecimento mundial, está traduzida em mais de vinte idiomas. Entre os seus livros de maior sucesso, destacam-se os romances A Invenção de Morel, O Sonho dos Heróis, Plano de Evasão, Diário da Guerra aos Porcos, A Aventura de um Fotógrafo em La Plata, e o volume de contos O Herói das Mulheres. Bioy Casares foi distinguido com numerosos prémios literários, entre os quais o prestigiado prémio Cervantes, em 1990.

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