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Dias da Noite

Silvina Ocampo

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Sinopse

Silvina Ocampo é uma escritora misteriosa. Levou a vida a contar histórias incoerentes e bizarras sobre o que lhe ia acontecendo, criando assim um caleidoscópio de realidades que levam a que, quem ela foi verdadeiramente, permaneça sempre no mistério, mesmo para todos os que lhe eram mais próximos. O denominador comum de todas essas histórias é a sua força e independência face a todos os outros, retrato de uma escritora magistral cujos contos reflectem exactamente este mistério caleidoscópico. Nos seus contos encontramos um combate feroz às injustiças e descrenças votadas às mulheres, aos oprimidos, aos animais, a todos os invisíveis. Nas suas histórias sentimo-nos desconfortáveis e impelidos a níveis de interpretação e leitura que nos confrontam com a nossa própria concepção do mundo. Amiga próxima da Pizarnik e Wilcock, foi casada com Bioy Casares e com ele constituiu um grupo de intelectuais argentino, fechado e com características marcadas, junto com Borges. Diz-se que Borges receava que o mundo não estivesse pronto para ela, que sentia o incómodo destas histórias, assumindo perante elas a sua incredulidade.

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Autor

Silvina Ocampo

Companheira de Adolfo Bioy Casares, íntima de Alejandra Pizarnik, cúmplice intelectual de Jorge Luis Borges, admirada por autores como Italo Calvino e Roberto Bolaño - nenhuma destas relações serve para compreender inteiramente o mistério de Silvina Ocampo (1903-1993), um dos tesouros mais bem guardados da literatura latino-americana do século XX. Rebelde das letras argentinas, Silvina Ocampo estudou belas-artes com Giorgio de Chirico e Fernand Léger, em Paris, mas é no regresso à Buenos Aires natal que encontra a sua voz – nos contos inaugurais de Viaje olvidado (1937), a que se seguiriam A Fúria e Outros Contos (1959) ou Las Invitadas (1961), no romance La Promesa, publicado postumamente em 2010, e na Antologia da Literatura Fantástica (1940), que organizou com Borges e Casares. Poeta singular, mestre na arte de contar histórias, Silvina Ocampo «vê-nos como se fôssemos feitos de vidro, vê-nos e perdoa-nos» (Borges), narrando o teatro da humanidade com distanciamento e elegância – com notas de insólito, fantasia e terror.

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