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Quarto Crescente

Joseia Matos Mira

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Sinopse

Fechou os olhos e aos ouvidos chegou-lhe de passados séculos o som da lira e reviu-se em pensamento no interior do seu templo, e as bailarinas dançavam em requebros sensuais fazendo adejar as sedas, e assim descortinando as esculturais coxas... Ainda se apercebia da rouca voz da Pitonisa em espasmos revirando os olhos como se ele a estivesse possuindo. E tudo assim tão natural, tão belo como quando na floresta o veado depois do combate, vencedor por fim, possui a corsa que conquistara.

«Delfos! Delfos!», exclamou.

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Autor

Joseia Matos Mira

Joseia Matos Mira nasceu em Baleizão. Frequenta o liceu de Beja onde conclui os estudos secundários, ingressando em seguida na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, onde se licencia em Filologia Românica.

Inicia a sua vida profissional como professora do ensino secundário, carreira que interrompe passados dois anos, em 1973, partindo para Nova Iorque. Passado um ano desloca-se para Montréal (Canadá), onde retoma a carreira docente, como professora de francês em escolas secundárias, obtendo o diploma de professora titular do ensino secundário do Ministério da Educação do Québeque. Simultaneamente matricula-se na Universidade McGill, onde conclui o mestrado e prepara o doutoramento, fazendo os exames preliminares para apresentação de uma tese sobre J. M. G. Le Clézio.

É convidada a leccionar na Universidade de McGill, tendo sido o primeiro professor lusófono «Chargé de cours» no Departamento de Francês daquela prestigiada universidade canadiana.

Discípula do reputado semiótico belga Marc Angenot, que orienta a sua tese de doutoramento. O hábito de escrever veio da adolescência. Aos 16 anos, Joseia vê o seu primeiro texto publicado no jornal Notícias de Beja. Aos 17 anos colabora no jornal Notícias de Serpa, para onde escreve contos e crónicas. Já em Lisboa, com 18 anos, começa a colaborar no jornal República, para onde escreve sobretudo poemas.

Em Montréal frequenta um seminário de criação literária, orientado pelo poeta quebequense Guy Laffont, obtendo a qualificação mais elevada, o que levou o poeta canadiano a aconselhá-la a dedicar-se à escrita.

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