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Sinopse

O Cavaleiro – Quem é aquele além, instalado num rochedo, aquele cavaleiro empunhando um estandarte que denuncia a sua cristandade. Ao longe montes e vales, paisagem tétrica de estevas e mato. Quem será?

O manto da noite envolve a terra toda, ali naquele espesso matagal, fojo de lobos, porcos monteses, animais selvagens...

Bravia a paisagem. Tanto se viveu por aquelas paragens, tanto se matou. Guerras e guerrilhas, corpos estraçalhados jazendo. Restos de batalha, estandartes arrastados pelo campo onde se lutou, se venceu, se perderam os vencidos. No céu aveludado onde brilham miríades de luzeiros, inesperado surge o carão pálido da Lua.

De arrepiar é a claridade que se derrama sobre árvores, matos, penedias.

O cavaleiro enrola com quase beatitude o estandarte da vitória.

A luz fantasmagórica ilumina o rosto do cavaleiro, tão jovem ainda, porém nem um sorriso, por mais tímido, se lhe desenha nos lábios estreitos.

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Autor

Joseia Matos Mira

Joseia Matos Mira nasceu em Baleizão. Frequenta o liceu de Beja onde conclui os estudos secundários, ingressando em seguida na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, onde se licencia em Filologia Românica.

Inicia a sua vida profissional como professora do ensino secundário, carreira que interrompe passados dois anos, em 1973, partindo para Nova Iorque. Passado um ano desloca-se para Montréal (Canadá), onde retoma a carreira docente, como professora de francês em escolas secundárias, obtendo o diploma de professora titular do ensino secundário do Ministério da Educação do Québeque. Simultaneamente matricula-se na Universidade McGill, onde conclui o mestrado e prepara o doutoramento, fazendo os exames preliminares para apresentação de uma tese sobre J. M. G. Le Clézio.

É convidada a leccionar na Universidade de McGill, tendo sido o primeiro professor lusófono «Chargé de cours» no Departamento de Francês daquela prestigiada universidade canadiana.

Discípula do reputado semiótico belga Marc Angenot, que orienta a sua tese de doutoramento. O hábito de escrever veio da adolescência. Aos 16 anos, Joseia vê o seu primeiro texto publicado no jornal Notícias de Beja. Aos 17 anos colabora no jornal Notícias de Serpa, para onde escreve contos e crónicas. Já em Lisboa, com 18 anos, começa a colaborar no jornal República, para onde escreve sobretudo poemas.

Em Montréal frequenta um seminário de criação literária, orientado pelo poeta quebequense Guy Laffont, obtendo a qualificação mais elevada, o que levou o poeta canadiano a aconselhá-la a dedicar-se à escrita.

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