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Poesia Quase Toda

Zbigniew Herbert

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Sinopse

«Não deixa de surpreender a diversidade de modos como a poética de quatro jovens polacos, contemporâneos entre si - Czeslaw Milosz (Nobel de Literatura em 1980), Tadeusz Róžewicz, Wislawa Szymborska (Nobel de Literatura em 1996) e Zbigniew Herbert -, respondeu aos terríveis acontecimentos que assolaram a Europa, e em particular a Polónia, na primeira metade do século XX. Mas a poesia de Herbert foi outra coisa: desde os primeiros livros, em particular desde o terceiro que, num tom que frequentemente tocou a sátira (e o sarcasmo), envoltos porém num lirismo belo e surpreendentemente quotidiano, recorreu à mitologia greco-romana como exemplo para plasmar a sua visão de mundo, à qual não faltou a voz do icónico Senhor Cogito, o seu alter-ego. É, na minha opinião, uma das maiores, se não a maior voz poética europeia do século xx, à qual não fez falta o prémio maior para se tornar uma das maiores inspirações das gerações seguintes, polaca e não só, que nela se inspiraram e reviam.» João Luís Barreto Guimarães

Poesia Quase Toda, com selecção a cargo do Prémio Nobel de Literatura J. M. Coetzee e da poeta e tradutora Alissa Valles, contém uma amostra significativa dos nove livros publicados em vida por Zbigniew Herbert, entre 1956 e 1998, e poemas inéditos do seu arquivo pessoal, nunca antes divulgados, constituindo um volume essencial para se conhecer a sua obra poética, uma das mais marcantes do século xx e praticamente inédita em Portugal.


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Autor

Zbigniew Herbert

Zbigniew Herbert (Lviv, 1924 – Varsóvia, 1998), poeta e ensaísta polaco, é considerado pela crítica uma das figuras mais marcantes da literatura europeia da segunda metade do século XX. Na vigência do regime estalinista no seu país, foi diversas vezes impedido de publicar, dada a sua recusa em obedecer à estética oficial. O seu primeiro livro de poesia, Struna swiatla (Corda de Luz), data de 1956. Seguiram-se vários outros, incluindo o célebre Pan Cogito (Senhor Cogito), de 1974. Considerado um poeta do histórico, do filosófico, do político e, ao mesmo tempo, do indivíduo, Herbert foi também um exímio ensaísta, tendo o volume Um Bárbaro no Jardim, de 1962, ou os ensaios recolhidos em Natureza Morta com Brida, de 1993, ajudado a consolidar a sua enorme reputação internacional. Um crítico do New York Times chegou a afirmar: «num mundo justo, Zbigniew Herbert teria já há muito sido galardoado com o Prémio Nobel».

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