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Natureza Morta com Brida

Zbigniew Herbert

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Sinopse

Um itinerário para o viajante ideal, ou seja, para aquele que é capaz de estabelecer um contacto com a natureza, as pessoas, a sua história e arte. Eis o que Zbigniew Herbert propõe ao leitor ao longo de dezasseis ensaios e textos apócrifos sobre a herança cultural, artística e estética dos Países Baixos no século XVII.

Munido de um olhar erudito e uma sensibilidade profundamente poética, o ensaísta, qual sátiro que se delicia com a ironia, o humor e o absurdo, desprezando a crítica académica, tece uma reflexão original e curiosa sobre os mais variados temas — desde os mecanismos peculiares do mercado da arte aos primórdios e explosão da tulipomania, passando pelo retrato de um pintor enigmático de quem se conhece um único quadro: Natureza Morta com Brida.

O resultado é um périplo ao passado, que nos oferece uma compreensão aprofundada não só de um povo, por meio do engenho e singularidade dos seus mestres, exploradores e párias, mas também do tempo presente, de nós próprios enquanto sociedade e indivíduos.

Tradução direta do original polaco.

«Uma figura essencial das letras europeias.» — The New York Times Book Review

«Um dos melhores e mais originais escritores do século XX.» — The New Yorker 

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Autor

Zbigniew Herbert

Zbigniew Herbert (Lviv, 1924 – Varsóvia, 1998) foi um poeta e ensaísta polaco, considerado pela crítica uma das figuras mais marcantes da literatura europeia da segunda metade do século XX. Durante a guerra, participou na resistência armada antinazi. Já na vigência do regime estalinista no seu país, foi diversas vezes impedido de publicar por se recusar obedecer à estética oficial. O seu primeiro livro de poesia, Strun switł (Corda de Luz) data de 1956. Seguiram-se vários outros, incluindo o célebre Pan Cogito (Sr. Cogito), de 1974. Considerado um poeta do histórico, do filosófico, do político e, ao mesmo tempo, do individual, Herbert foi igualmente um exímio ensaísta, tendo o volume Um Bárbaro no Jardim, de 1962, ou os ensaios recolhidos em Martwa Natura z wedidłm (Natureza Morta com Rédea), de 1993, ajudando a consolidar a sua enorme reputação internacional. Efetivamente, um crítico do New York Times chegou a afirmar à data: «num mundo justo, Zbigniew Herbert teria há já muito sido galardoado com o Prémio Nobel».


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