Partilhar

Desconto: 20%
8,00 € 10,00 €

Detalhes do Produto

Sinopse

[...]
Este sexto volume da Colecção Cena Lusófona é, assim, constituído pela adaptação dramatúrgica da novela homónima do consagrado autor moçambicano, encomendada na altura pela Cena Lusófona, e que a companhia Teatro Meridional colocou em palco, num espectáculo estreado em Maio de 2001, no Teatro Taborda em Lisboa. A peça e o texto "Mar Me Quer" passaram, entretanto e com grande sucesso, por diversos outros "palcos", quer encerrando o ciclo Práticas Cénicas Interculturais, acção da Cena Lusófona que decorreu em Julho de 2001 em Coimbra, quer em Timor Leste, onde participou na I Festa da Independência, já em Maio deste ano.
Quanto à obra de Mia Couto/Natália Luzia, socorramo-nos, com a devida vénia, da sinopse do Meridional, e da citação do autor moçambicano:
«Mulata Luarmina e Zeca Perpétuo partilham território de vizinhança, chão de terra tão mais velho que eles, olhando o mar que é sempre quem mais viaja. Luarmina ensombreada de um qualquer silêncio, que de tão longo parece segredo, entardece todos os dias na companhia de Zeca, ouvindo as histórias que vão povoando a paisagem.
Zeca Perpétuo sonha sempre o mesmo: se embrulhar com ela, arrastá-la numa grande onda que os faça inexistir.
Luarmina foi aprendendo mil defesas para as insistências namoradeiras de Zeca, mas um dia resolve negociar falas e outras proximidades, não em troca de aventuras sonhiscadas de Zeca, mas de suas exactas memórias. E como diz o avô Celestiano "o coração é uma praia", em que o mar porque nos quer, acaricia memórias e apaziagua ausências.
Avô Celestiano é a sabedoria do tempo. Mas também é o fabricador de sonhos. Por via dos sonhos, ele visita os vivos e conduz, na sombra dos aléns, os destinos e os amores de Zeca e Luarmina.»

Ler mais

Autor(es)

Natália Luíza

Ler mais

Mia Couto

Nasceu na Beira, Moçambique, em 1955.

Foi jornalista e professor, e é, atualmente, biólogo e escritor. Está traduzido em diversas línguas.

Entre outros prémios e distinções (de que se destaca a nomeação, por um júri criado para o efeito pela Feira Internacional do Livro do Zimbabwe, de Terra Sonâmbula como um dos doze melhores livros africanos do século XX), foi galardoado, pelo conjunto da sua já vasta obra, com o Prémio Vergílio Ferreira 1999 e com o Prémio União Latina de Literaturas Românicas 2007. Ainda em 2007 Mia foi distinguido com o Prémio Passo Fundo Zaffari & Bourbon de Literatura pelo seu romance O Outro Pé da Sereia.

Jesusalém foi considerado um dos 20 livros de ficção mais importantes da «rentrée» literária francesa por um júri da estação radiofónica France Culture e da revista Télérama.

Em 2011 venceu o Prémio Eduardo Lourenço, que se destina a premiar o forte contributo de Mia Couto para o desenvolvimento da língua portuguesa.

Em 2013 foi galardoado com o Prémio Camões e com o prémio norte-americano Neustadt.

Em 2020 foi galardoado com o Prémio Jan Michalski de Literatura, atribuído anualmente pela Fundação suíça Jan Michalski, tem o valor monetário de 50.000 francos suíços e inclui também uma escultura em madeira do artista nigeriano Alimi Adewale, e distingue a trilogia As Areias do Imperador, publicada em Portugal pela Editorial Caminho em 2015-2018.

Ler mais