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Crescer entre Ribeiras - Sertã - Anos 50-60

Joaquim Eduardo Barata

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Sinopse

Ler as crónicas de Joaquim Eduardo Barata sobre a Sertã dos anos 50 e 60 do século passado, publicadas no quinzenário regionalista A Comarca da Sertã e também nas designadas redes sociais, é aceitar um convite para um agradável passeio pelo tempo, visitando a realidade sociológica da vila da Sertã naquelas duas décadas de uma vivência difícil, enfrentada, ainda assim, com o encanto que a ingénua genialidade permitia. Com uma prodigiosa memória e fulgurante escrita, Joaquim Eduardo pormenorizou e caracterizou os ambientes, os bairros, as ruas, as suas gentes, os seus ofícios e profissões, os nomes e alcunhas, como se uma tela deixasse de ser plácida e passasse a integrar o leitor no dinamismo da cena. Talvez por isso, o que escreveu não seduziu apenas os que vivenciaram aquela época e se emocionaram com os retratos. Gerações ulteriores e estranhas aos contextos sociais, tão bem ilustrados, manifestaram grande interesse na sua leitura. Perante o valor e o entusiasmo das sucessivas publicações, muitos dos seus amigos, nos quais me permito incluir, instaram o autor a promover a compilação, em livro, do que foi escrevendo, por forma a que ficasse fixado o seu importante contributo para a história social da Sertã. E assim nasceu este livro. Penso que, ao debruçar-se com entusiasmo sobre esta tarefa, Joaquim Eduardo Barata voltou a um tempo em que foi feliz. E foi feliz na concretização deste projecto… Para felicidade dos seus atentos leitores.

Celso Matias da Silva

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Autor

Joaquim Eduardo Barata

Nasceu na Sertã, na casa de família, no Bairro da Portela, em 6 de Abril de 1944. O mais novo de cinco irmãos, ficou órfão de pai aos oito anos de idade. Viveu a infância e a adolescência de forma intensa, muito apegado à terra, ora no estreito contacto com o bulício da teia urbana por onde cresceu, rico em brincadeiras de rua, consolidando sãs amizades para a vida, ora nos rituais e práticas de uma vida rural, nas férias, nas casas dos avós e dos tios maternos, agricultores numa aldeia, no termo da Vila. A observação atenta destas vivências tão diversificadas e cheias de contrastes, permitiu-lhe colher e reter testemunhos bem marcantes dessas duas realidades tão distintas como o eram a vida no quotidiano urbano e a vida no campo no seu estado mais puro, rica em velhos costumes e tradições. Passou por todas as escolas do ensino primário, masculinas, da Sertã, o que lhe permitiu cultivar e manter no tempo um leque muito alargado de amigos de escola.

Iniciou os estudos liceais no IVS (Instituto Vaz Serra), que prosseguiu no Centro Liceal e Técnico Santo Condestável, o Colégio da Sertã, tendo sido um dos 45 alunos que integraram as primeiras turmas no início daquele estabelecimento de ensino, nas instalações provisórias, na

Escola da Abegoaria. Aos 17 anos de idade, ainda estudante, alistou-se no “corpo activo” dos Bombeiros Voluntários da Sertã, de que fez parte até ingressar no serviço militar. No ano de 1964, com os amigos António Joaquim Moura Ribeiro e Luís Filipe dos Reis e Moura, fundou o Conjunto Académico JELFAM, que haveria de ser um marco e “uma lufada de ar fresco” no estagnado panorama cultural da Sertã e da Região, daquele tempo. Na década de 60, participou em inúmeras actividades nas áreas da cultura e do lazer, muitas da sua própria iniciativa. Em 1968 foi mobilizado para a Guerra do Ultramar, tendo embarcado para Angola no mês de Fevereiro, regressando em Abril de 1970, para abraçar uma carreira profissional fora da Sertã.

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