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Em Abril Estórias Mil - Da Ditadura à Liberdade

Jaime Fernandes

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Sinopse

São estórias que um avô vai contando à neta, focadas no 25 de Abril de 1974. O espaço geográfico central é Santarém, cidade que é abordada em vários aspectos: geografia, património, história e cultura. É caracterizada a vida miserável numa aldeia próxima de Santarém. São evidenciados: a actividade política da Oposição Democrática, durante a ditadura, bem como o ambiente cultural em que se movimentava; as campanhas eleitorais da CDE (Comissão Democrática Eleitoral), em 1969 e em 1973; as manifestações do 1.o de Maio, em Lisboa, nos anos de 1973 e 1974; as características do regime ditatorial; o drama da Guerra Colonial com que a juventude se confrontava; as prisões efectuadas pela polícia política, assim como os interrogatórios e as torturas; a vida dos presos políticos nas cadeias dos Fortes de Caxias e de Peniche, bem como no Presídio Militar de Santarém; as operações militares do 25 de Abril, evidenciando o desempenho da Escola Prática de Cavalaria de Santarém; a libertação dos presos políticos, em 27 de Abril de 1974; e o início do processo revolucionário.

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A censura era uma canga sobre as mentes. A Guerra Colonial era a agonia de séculos de colonialismo. O país era condenado em todas as instâncias. O isolamento afastava-o do Mundo. A guerra era uma carga demasiado pesada para um pequeno país. Engolia boa parte do orçamento, necessária para o bem-estar do povo.

Agudizava-se a crise económica e social. As dificuldades políticas eram imparáveis. O regime não tinha soluções. Encurralara-se num beco. Fechara todas as portas. Caminhava inexoravelmente para o fim. Acossado, intensificava a repressão. A sanha da polícia política redobrava. Multiplicavam-se as prisões e as proibições. Os presos políticos sofriam torturas horríveis.

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Autor

Jaime Fernandes

Jaime Fernandes nasceu no concelho de Santarém e reside na Ericeira. É licenciado em Geografia pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Foi documentalista nos jornais A Capital e Diário de Notícias. Leccionou no ensino básico e secundário. É autor dos romances Os Canhões de Santarém que Floriram em Lisboa e Voando sobre um Vulcão. Participa, desde os anos 80, no Movimento Internacional para uma Mova Museologia. Participou nas campanhas eleitorais pela Oposição Democrática, integrado nas CDEs do Distrito de Santarém, em 1969, e do Distrito de Lisboa, em 1973. Participou ainda nos Encontros Nacionais da Oposição Democrática, em representação do Distrito de Santarém, nomeadamente em S. Pedro de Moel, Leiria e Lisboa. Quando cumpria o serviço militar foi preso pela polícia política, julgado no Tribunal Plenário e condenado a 22 meses de cadeia, que cumpriu no Forte de Caxias, na Fortaleza de Peniche e no Presídio Militar de Santarém. Terminou o serviço militar na 1.a Companhia Disciplinar de Penamacor. Viria a ser novamente preso pela polícia política, no Forte de Caxias, de onde seria libertado pelo Movimento das Forças Armadas no dia 27 de Abril de 1974.

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