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Autopsicografía Y Otros Treinta Poemas (Português/Espanhol)

Fernando Pessoa

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Sinopse

Fernando Pessoa nació en Lisboa el 13 de junio de 1888. Con la bendición agobiante de llevar a cuestas un apellido que significa persona y personaje, el niño que se convertiría en el mayor poeta de Portugal desde Camões, y en uno de los grandes poetas del siglo XX, llegó a escribirse cartas a sí mismo y atribuírselas a un compañero imaginario al que llamaba “Le Chevalier de Pas”.

La verdadera vida de Pessoa fue la vida interior del poeta y el pensador. Lo que le ocurrió en las calles de Lisboa, en los cafés, en las oficinas de las firmas para las que trabajó como corresponsal, o como el otrora amante de una joven mecanógrafa llamada Ophelia, todo ello palidece ante la realidad de su vida interior, vivida en una tierra remota y distante, cuyos anuncios son ensayos, historias y, sobre todo, poemas. De hecho, esta vida fue tan profusamente compleja que ninguna de sus identidades varias –mucho menos la que él llamaba Fernando Pessoa él mismo– fue suficiente para que Pessoa descifrara su mente rebosante. Se necesitó de la totalidad de sus heterónimos, especialmente de Caeiro, Reis y Campos, todos poetas por derecho propio, con biografías y estilos propios, para recrear el drama en gente que constituyó la obra de toda su vida. 

Esta edición incluye poemas de los tres heterónimos principales, como también de Fernando Pessoa él mismo: cuatro poetas que escribieron una parte de la poesía más destacada de nuestro tiempo.(Basado en la Introducción de George Monteiro)

Esta antología podría denominarse un manual de “Pessoa para principantes”. Puede servir como una introducción para los lectores que hayan oído de la poesía de Pessoa pero que, ante la vastedad de su obra prodigiosa, no sepan exactamente por dónde comenzar.
Onésimo Teotónio Almeida, Brown University


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Autor

Fernando Pessoa

Um dos maiores génios poéticos de toda a nossa Literatura e um dos poucos escritores portugueses mundialmente conhecidos. A sua poesia acabou por ser decisiva na evolução de toda a produção poética portuguesa do século XX. Se nele é ainda notória a herança simbolista, Pessoa foi mais longe, não só quanto à criação (e invenção) de novas tentativas artísticas e literárias, mas também no que respeita ao esforço de teorização e de crítica literária. É um poeta universal, na medida em que nos foi dando, mesmo com contradições, uma visão simultaneamente múltipla e unitária da Vida. É precisamente nesta tentativa de olhar o mundo duma forma múltipla (com um forte substrato de filosofia racionalista e mesmo de influência oriental) que reside uma explicação plausível para ter criado os célebres heterónimos - Alberto Caeiro, Álvaro de Campos e Ricardo Reis, sem contarmos ainda com o semi-heterónimo Bernardo Soares.

Fernando Pessoa nasceu em Lisboa em 1888 (onde virá a falecer) e aos 7 anos partiu para a África do Sul com a sua mãe e o padrasto, que foi cônsul em Durban. Aqui fez os estudos secundários, obtendo resultados brilhantes. Em fins de 1903 faz o exame de admissão à Universidade do Cabo. Com esta idade (15 anos) é já surpreendente a variedade das suas leituras literárias e filosóficas. Em 1905 regressa definitivamente a Portugal; no ano seguinte matricula-se, em Lisboa, no Curso Superior de Letras, mas abandona-o em 1907. Decide depois trabalhar como "correspondente estrangeiro". Em 1912 estreia-se na revista A Águia com artigos de natureza ensaística. 1914 é o ano da criação dos três conhecidos heterónimos e em 1915 lança, com Mário de Sá-Carneiro, José de Almada-Negreiros e outros, a revista "Orpheu", que dá origem ao Modernismo. Entre a fundação de algumas revistas, a colaboração poética noutras, a publicação de alguns opúsculos e o discreto convívio com amigos, divide-se a vida pública e literária deste poeta.

Pessoa marcou profundamente o movimento modernista português, quer pela produção teórica em torno do sensacionismo, quer pelo arrojo vanguardista de algumas das suas poesias, quer ainda pela animação que imprimiu à revista "Orpheu" (1915). No entanto, quase toda a sua vida decorreu no anonimato. Quando morreu, em 1935, publicara apenas um livro em português, "Mensagem" (no qual exprime poeticamente a sua visão mítica e nacionalista de Portugal), e deixou a sua famosa arca recheada de milhares de textos inéditos. 

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