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Auto-Psychographie et Trente Autres Poèmes (PT/Francês)

Fernando Pessoa, George Monteiro, André Carrilho

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Detalhes do Produto

  • Editora: Dilúvio
  • Categorias:
  • Ano: 2025
  • ISBN: 9789893589656
  • Número de páginas: 128
  • Capa: Brochada
  • Subtitulo: Português/Francês

Sinopse

Fernando Pessoa est né à Lisbonne en 1888, le 13 juin: jour de la Saint-Antoine, le saint patron de la ville. Avec l'accablante bénédiction de porter un nom qui signifie à la fois personne et personnage, l'enfant, qui deviendra le plus grand poète du Portugal depuis Camões, se met à s'écrire des lettres et à les attribuer à un compagnon imaginaire qu'il appelle "Le Chevalier de Pas".

La véritable vie de Pessoa était la vie intérieure du poète et du penseur. Ce qui lui est arrivé dans les rues de Lisbonne, dans les cafés, dans les bureaux des entreprises pour lesquelles il a travaillé comme correspondant, comme polémiste - politique et artistique

- ou comme l'ancien amant d'une jeune dactylographe (dont le nom était Ophélie, si appropriée pour cet écrivain au complexe d'Hamlet), tout cela pâlit devant la réalité de sa vie intérieure, vécue dans une contrée lointaine et distante, d'où nous arrivent ses essais, ses histoires et, surtout, ses poèmes. En fait, cette vie était si riche et complexe qu'aucune de ses nombreuses identités - et certainement pas celle qu'il appelait « Fernando Pessoa lui-même » - ne pouvait saisir l'effervescence de son esprit foison-nant. Il a fallu l'ensemble de ses hétéronymes, en particulier Caeiro, Reis et Campos, pour mettre en scène ce drame qu'il appelait l'œuvre de sa vie.

Cette édition comprend des poèmes de ses trois principaux hétéronymes, ainsi que de Fernando Pessoa lui-même - quatre poètes qui ont écrit certains des poèmes les plus remarquables de notre époque. - George Monteiro

         "Cette anthologie peut servir d'introduction aux lecteurs qui ont entendu parler de la poésie de Pessoa mais qui ne savent pas exactement par              où commencer à la lire, étant donné la prodigalité de son œuvre." - Onésimo Teotónio Almeida

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Autor(es)

Fernando Pessoa

Um dos maiores génios poéticos de toda a nossa Literatura e um dos poucos escritores portugueses mundialmente conhecidos. A sua poesia acabou por ser decisiva na evolução de toda a produção poética portuguesa do século XX. Se nele é ainda notória a herança simbolista, Pessoa foi mais longe, não só quanto à criação (e invenção) de novas tentativas artísticas e literárias, mas também no que respeita ao esforço de teorização e de crítica literária. É um poeta universal, na medida em que nos foi dando, mesmo com contradições, uma visão simultaneamente múltipla e unitária da Vida. É precisamente nesta tentativa de olhar o mundo duma forma múltipla (com um forte substrato de filosofia racionalista e mesmo de influência oriental) que reside uma explicação plausível para ter criado os célebres heterónimos - Alberto Caeiro, Álvaro de Campos e Ricardo Reis, sem contarmos ainda com o semi-heterónimo Bernardo Soares.

Fernando Pessoa nasceu em Lisboa em 1888 (onde virá a falecer) e aos 7 anos partiu para a África do Sul com a sua mãe e o padrasto, que foi cônsul em Durban. Aqui fez os estudos secundários, obtendo resultados brilhantes. Em fins de 1903 faz o exame de admissão à Universidade do Cabo. Com esta idade (15 anos) é já surpreendente a variedade das suas leituras literárias e filosóficas. Em 1905 regressa definitivamente a Portugal; no ano seguinte matricula-se, em Lisboa, no Curso Superior de Letras, mas abandona-o em 1907. Decide depois trabalhar como "correspondente estrangeiro". Em 1912 estreia-se na revista A Águia com artigos de natureza ensaística. 1914 é o ano da criação dos três conhecidos heterónimos e em 1915 lança, com Mário de Sá-Carneiro, José de Almada-Negreiros e outros, a revista "Orpheu", que dá origem ao Modernismo. Entre a fundação de algumas revistas, a colaboração poética noutras, a publicação de alguns opúsculos e o discreto convívio com amigos, divide-se a vida pública e literária deste poeta.

Pessoa marcou profundamente o movimento modernista português, quer pela produção teórica em torno do sensacionismo, quer pelo arrojo vanguardista de algumas das suas poesias, quer ainda pela animação que imprimiu à revista "Orpheu" (1915). No entanto, quase toda a sua vida decorreu no anonimato. Quando morreu, em 1935, publicara apenas um livro em português, "Mensagem" (no qual exprime poeticamente a sua visão mítica e nacionalista de Portugal), e deixou a sua famosa arca recheada de milhares de textos inéditos. 

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George Monteiro

Decano dos Estudos Portugueses e Brasileiros da Universidade de Brown (E.U.A). Autor de várias obras sobre Fernando Pessoa, Literatura Portuguesa e Internacional.

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André Carrilho

André Carrilho é um ilustrador, cartunista, animador e caricaturista natural da Amadora com mais de três décadas de carreira. Participou em exposições coletivas e individuais em Portugal e no estrangeiro. O seu trabalho já foi publicado no New York Times, na New Yorker, na Vanity Fair, na Harper’s Magazine, na New Statesman e no Diário de Notícias, entre outros. Das suas mais de 100 distinções, destacamos o Grande Prémio do World Press Cartoon 2015 e o Prémio Nacional de Ilustração 2021, que venceu com o livro A Menina com os Olhos Ocupados, incluído no Plano Nacional de Leitura e que ganhou prémios internacionais como a Medalha de Ouro da 63.ª edição dos Prémios da Society of Illustrators, em 2020, nos EUA, e o Grand Prize na Hiii Illustration, em 2021, na China.

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