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Sinopse

Mensaje es uno de los poemas más importantes de la literatura portuguesa. Fue también el único libro en portugués publicado en vida por Fernando Pessoa. En un escenario de decadencia general de Europa (y en concreto de su país), Pessoa reflexiona en los versos de Mensaje sobre los grandes acontecimientos y protagonistas vinculados a la génesis de Portugal, al periodo áureo de los Descubrimientos marítimos y a su posterior declive, proponiendo la construcción futura de un imperio nuevo y diferente: el Quinto Imperio, de matriz espiritual, mesiánica y milenarista. Introducida y anotada por António Apolinário Lourenço, esta edición bilingüe de Mensaje ofrece al lector una nueva traducción y un guion para entender e interpretar el poema a la luz de la historia de Portugal y de las doctrinas del cristianismo esotérico y heterodoxo, que desempeñaron un papel esencial en la formación intelectual de Fernando Pessoa.


Mensagem é um dos poemas maiores da literatura portuguesa. E foi também o único livro em língua portuguesa que Fernando Pessoa publicou em vida. Num quadro de decadência geral da Europa, e do seu país em particular, Fernando Pessoa discorre em verso na Mensagem sobre os grandes acontecimentos e protagonistas ligados à génese de Portugal, ao período áureo das Descobertas marítimas e ao declínio posterior, desaguando na construção futura de um império novo e diferente: o Quinto Império, de matriz espiritual, messiânica e milenarista. Introduzida e anotada por António Apolinário Lourenço, a presente edição bilingue da Mensagem oferece aos leitores um guião para a compreensão e interpretação do poema à luz da história de Portugal e das doutrinas do cristianismo esotérico e heterodoxo, que desempenharam um papel central na formação intelectual de Fernando Pessoa.

Edição bilingue com tradução para a língua espanhola.

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Autor

Fernando Pessoa

Um dos maiores génios poéticos de toda a nossa Literatura e um dos poucos escritores portugueses mundialmente conhecidos. A sua poesia acabou por ser decisiva na evolução de toda a produção poética portuguesa do século XX. Se nele é ainda notória a herança simbolista, Pessoa foi mais longe, não só quanto à criação (e invenção) de novas tentativas artísticas e literárias, mas também no que respeita ao esforço de teorização e de crítica literária. É um poeta universal, na medida em que nos foi dando, mesmo com contradições, uma visão simultaneamente múltipla e unitária da Vida. É precisamente nesta tentativa de olhar o mundo duma forma múltipla (com um forte substrato de filosofia racionalista e mesmo de influência oriental) que reside uma explicação plausível para ter criado os célebres heterónimos - Alberto Caeiro, Álvaro de Campos e Ricardo Reis, sem contarmos ainda com o semi-heterónimo Bernardo Soares.

Fernando Pessoa nasceu em Lisboa em 1888 (onde virá a falecer) e aos 7 anos partiu para a África do Sul com a sua mãe e o padrasto, que foi cônsul em Durban. Aqui fez os estudos secundários, obtendo resultados brilhantes. Em fins de 1903 faz o exame de admissão à Universidade do Cabo. Com esta idade (15 anos) é já surpreendente a variedade das suas leituras literárias e filosóficas. Em 1905 regressa definitivamente a Portugal; no ano seguinte matricula-se, em Lisboa, no Curso Superior de Letras, mas abandona-o em 1907. Decide depois trabalhar como "correspondente estrangeiro". Em 1912 estreia-se na revista A Águia com artigos de natureza ensaística. 1914 é o ano da criação dos três conhecidos heterónimos e em 1915 lança, com Mário de Sá-Carneiro, José de Almada-Negreiros e outros, a revista "Orpheu", que dá origem ao Modernismo. Entre a fundação de algumas revistas, a colaboração poética noutras, a publicação de alguns opúsculos e o discreto convívio com amigos, divide-se a vida pública e literária deste poeta.

Pessoa marcou profundamente o movimento modernista português, quer pela produção teórica em torno do sensacionismo, quer pelo arrojo vanguardista de algumas das suas poesias, quer ainda pela animação que imprimiu à revista "Orpheu" (1915). No entanto, quase toda a sua vida decorreu no anonimato. Quando morreu, em 1935, publicara apenas um livro em português, "Mensagem" (no qual exprime poeticamente a sua visão mítica e nacionalista de Portugal), e deixou a sua famosa arca recheada de milhares de textos inéditos. 

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