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Ancoradouro - Crónicas e Textos de Intervenção

Carlos Barroco Esperança

Sujeito a confirmação por parte da editora



Desconto: 10%
16,20 € 18,00 €

Detalhes do Produto

Sinopse

«O que mais surpreende em Carlos Esperança - e basta acompanhar os sucessivos capítulos deste livro - é que não perdeu a capacidade de indignação diária perante as calamidades que se verificam em Portugal ou em qualquer outra parte do mundo. [...]

Carlos Esperança apresenta-nos agora uma seleção dos textos de intervenção diária incluídos do seu blogue Ponte Europa que tem por lema esta afirmação perentória de Miguel Torga: ""É escusado. Não posso ter outro partido senão o da Liberdade"". A participação cívica de Carlos Esperança integra-se, aliás, no percurso de uma vida dedicada às grandes causas humanas; à firmeza de compromissos políticos; à amplitude das questões sociais e ao primado dos valores culturais e cívicos. 

Fundamenta-se no orgulho de ser republicano, na inequívoca rejeição dos privilégios de raça, de nascimento ou religião, na admissão de todas as crenças, descrenças e anti-crenças; na convicção efetiva do live pensamento, da laicidade e na liberdade de expressão que definem ""a matriz genética do regime"". Exatamente o contrário da ditadura de Salazar e de Caetano apoiadas na repressão da PIDE, na prepotência dos Tribunais Plenários, na arbitrariedade da Censura/Exame Prévio e com a aliança sistemática e afrontosa da quase totalidade do episcopado católico.»


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Autor

Carlos Barroco Esperança

Carlos Barroco Esperança nasceu em Escalhão, no concelho de Figueira de Castelo Rodrigo, em 17 de dezembro de 1942, e foi registado com a data de 1 de janeiro de 1943 na Conservatória do Registo Civil de Almeida, de cujo concelho eram naturais os pais e avós. Fez a instrução primária na aldeia de Vila Garcia, concelho da Guarda, o ensino secundário no Liceu Nacional da Guarda e concluiu o curso de professor primário na Escola do Magistério Primário da Guarda, em 1961.

Foi sucessivamente professor, delegado escolar, militar durante quatro anos e quatro dias (SMO), com uma comissão na guerra colonial, em Moçambique, professor, agente comercial, delegado de propaganda médica e quadro de uma multinacional farmacêutica. De 1961 a 1974, participou nos movimentos cívicos contra a ditadura e foi militante da Comissão Democrática Eleitoral (CDE).

Continua a intervenção cívica, sem filiação partidária, na defesa dos ideais republicanos, laicos e democráticos. Foi colaborador de vários jornais, revistas, catálogos e blogues, e mantém uma longa colaboração no mensário Praça Alta, de Almeida. É membro da Associação 25 de Abril, da Associação República e Laicidade, presidente da Associação Ateísta Portuguesa (AAP) e sócio da Associação Portuguesa de Escritores (APE). Além da colaboração em várias publicações coletivas, é autor do livro Pedras Soltas (2006).

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