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Textos de Imprensa III - d'A Atualidade

Eça de Queirós

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Detalhes do Produto

Sinopse

Ao escrever para o jornal portuense A Atualidade, Eça dirigia-se a um público específico e sobretudo fazia-o de um ponto de vista próprio. Vivendo em Inglaterra e colocando-se num determinado lugar de enunciação (no caso, Londres, de onde os textos são datados), o cronista compunha uma correspondência particular, expressão epigrafada em cada uma das crónicas, e que resulta do nome dado à rubrica do jornal. Ou seja, trata-se de alguém que escreve a partir do centro para a periferia, fazendo-o num duplo registo epistolar e cronístico, uma combinação que encontramos em vários outros momentos e lugares da vida literária de Eça. A feição não propriamente intimista, mas simuladamente privada, destas correspondências estimula a desenvoltura do tom coloquial que nelas se revela. As 15 correspondências que Eça endereçou ao jornal A Atualidade, por encomenda do seu diretor, Anselmo Evaristo de Morais Sarmento, distribuem-se por um lapso de tempo, que vai de abril de 1877 a maio de 1878. Ao longo desse período de pouco mais de um ano, o escritor ocupa-se de acontecimentos políticos, sociais, económicos e culturais, dando notícia, para um Portugal então longínquo, do que acontecia na Europa e também na sua periferia.


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Autor

Eça de Queirós

José Maria Eça de Queirós, conhecido como Eça de Queirós ou Eça de Queiroz, (1845-1900). Um dos maiores escritores portugueses de toda a história e considerado o melhor realista português do século XIX. Em 1871, com a colaboração de Ramalho Ortigão, escreveu a novela policial "O Mistério da Estrada de Sintra". Em 1871, Eça de Queirós proferiu em conferência o tema "O Realismo Como Nova Expressão de Arte", no Cassino de Lisboa. Em 1875, publica o romance "O Crime do Padre Amaro", marco inicial do Realismo em Portugal, onde fez uma crítica violenta da vida social portuguesa, denunciando a corrupção do clero e a hipocrisia dos valores burgueses. A crítica social unida à análise psicológica apareceria também no romance "O Primo Basílio", publicado em 1878, em "Mandarim", de 1880, e em "Relíquia", de 1887. Em 1888, foi nomeado cônsul em Paris, ano em que publica "Os Maias", considerado como a sua obra-prima. No romance observou-se uma mudança na atitude irreverente de Eça de Queirós, deixando-se transparecer os mistérios do destino e as inquietações do sentimento, as apreensões da consciência e os desequilíbrios da sensualidade. Surgia então uma nova fase literária, em que Eça deixava transparecer uma descrença no progresso. A partir de então, passou a manifestar a valorização das virtudes nacionais e a saudade da vida no campo, principalmente retratados nos romances "A Ilustre Casa de Ramires" e "A Cidade e as Serras", no conto "Suave Milagre" e em diversas biografias religiosas.

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