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Uma Luz sobre a Noite seguido de O Pão e a Alma

Paulo Pires do Vale, Rui Serra, Tomás Maia

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Detalhes do Produto

Sinopse

A arte não transfigura a noite em dia; ela faz luz sobre a noite. O que já é muito — mesmo se, para muitos, pode parecer pouco. Miséria da arte. Mas miséria que alimenta a nossa fome negra. 

Uma Luz Sobre a Noite, de Paulo Pires do Vale e Tomás Maia, publicado pela Documenta, é apresentado pelo Projecto Travessa da Ermida no contexto do encerramento da exposição «Fome» de Rui Serra. O livro é o corolário de um encontro a dois tempos entre os autores e o pintor, iniciado em Abril de 2017 no âmbito da sua exposição «Todas as Noites», no Museu de Arte Contemporânea de Elvas (colecção António Cachola). [Ricardo Escarduça, «Apresentação»] — … se a Noite é «antiquíssima» — a Noite que nos faz falar —, não será ela então e sempre o antiquíssimo em nós? Quando fazemos uma obra, necessariamente trazida à luz, não estaremos assim a responder à Noite e, ao mesmo tempo, não a chamaremos? Ser chamado e chamar pela Noite, não será isso o que faz a obra dizendo ou ecoando Vem— «Vem, Noite antiquíssima e idêntica»? E, no entanto, essa obra não mostrará também que a Noite recua e se esquiva sempre, cada vez mais longínqua, mais antiga? — Sim, antiquíssima porque originante — e os mitos da criação sublinham que antes da luz ou do dia, havia a noite: ela é o Anterior. Escuridão que antecede o começo. […] 

[Paulo Pires do Vale e Tomás Maia, «Diálogo»]

De que fome se está a falar com este título — «Fome»? E quem pode falar da fome, e a que título? Há pelo menos duas fomes, a do animal físico e a do animal metafísico. O humano, se não vir saciada a primeira fome, não pode experienciar a insaciabilidade da segunda. Leio Pascoaes: Viver é ter fome! A vida é fome: fome de alma e de pão! Fome negra! Seja de alma ou de pão, a fome é negra. E tal é a primeira experiência desta exposição — que nos convida a entrar e a atravessar um negrume. Travessia da qual não sairemos incólumes: seremos expulsos para ver, a outra luz, a noite. Para rever a noite à luz da arte. 

[Tomás Maia, «O Pão e a Alma»]

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Autor(es)

Paulo Pires do Vale

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Rui Serra

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Tomás Maia

Licenciatura em Artes Plásticas – Pintura pela Escola Superior de Belas-Artes de Lisboa (1991); DEA (Diplome d’Études Approfondies) no Centro de História e Teoria da Arte da École des Hautes Études en Sciences Sociales Paris (1993) (equivalência ao grau de mestre atribuído pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, em Julho de 2002); doutoramento em Filosofia de Arte na Université Marc Bloch – Strasbourg (2004). Em França, na qualidade de bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian, do Centro Nacional de Cultura e da Fundação para a Ciência e a Tecnologia, foi aluno de Louis Marin, de Jean-Luc Nancy e de Philippe Lacoue-Labarthe. Publicou a obra Assombra. Ensaio Sobre a Origem da Imagem, livro com fotogramas de Marta Maranha e Diogo Saldanha (Lisboa, Assírio & Alvim, 2009). Desde 2004, retomou a sua actividade artística. O seu trabalho com André Maranha – Scena (para duas vozes) – foi apresentado em Lisboa (2008) e em Lucca (Itália, 2009). Em 2012 os dois autores publicaram em conjunto as obras Éden – O filme desta terra e Scena (para duas vozes).  

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