Rui Nunes nasceu em Lisboa. Licenciou-se em Filosofia na Universidade de Lisboa e é autor de uma obra em ruptura com as tradições narrativas da sua geração.
De Rui Nunes a Relógio D’Água publicou Quem da Pátria Sai a Si Mesmo Escapa? (1983), Sauromaquia (1986), Osculatriz (1992), Álbum de Retratos (1993), Que Sinos Dobram por Aqueles Que Morrem como Gado (1995), Grito (1997) — Grande Prémio de Romance e Novela APE, Cães (1999), Rostos (2001) — Prémio da Crítica atribuído pelo Centro Português da Associação Internacional de Críticos Literários, A Boca na Cinza (2003), O Mensageiro Diferido (2004), O Choro É Um Lugar Incerto (2005), Ouve-Se sempre a Distância numa Voz (2006), Ofício de Vésperas (2007), Os Olhos de Himmler (2009), A Mão do Oleiro (2011), Barro (2012), Armadilha (2013), Uma Viagem no Outono (2013) — Prémio Nacional de Poesia Diógenes 2013, Enredos (2014), Nocturno Europeu (2014) — Prémio Melhor Livro de Ficção Narrativa SPA/RTP 2015, A Crisálida (2016), Baixo Contínuo (2017), Suíte e Fúria (2018) e O Anjo Camponês (2020).