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Sinopse

Livro galardoado com o Prémio Ulysses 2023. Na senda de algumas obras poéticas que estabelecem diálogo com obras fílmicas, Tarkovsky de A. Pereira mostra-nos como o horizonte referencial dos filmes, sendo profícuo, não é absolutamente essencial, na medida em que cada uma das composições textuais como que vale por si própria, evocando, é certo, cenas concretas, paisagens simbólicas ou ambiências cromáticas que transportam o leitor para um universo muito próprio, forjado pela lente de Tarkovsky: a presença quase amável das ruínas, o desenho cristalino do silêncio, os obscuros arquipélagos da interioridade da alma. Tudo se passa como se cada poema se assumisse, de pleno direito, como indómito exercício da linguagem e como a memória poliédrica do autor que, assim, vai desfiando poeticamente a tapeçaria das suas impressões enquanto observador das complexas narrativas visuais de Tarkovsky. O que mais impressiona em Tarkovsky é o modo como a poesia de Alberto Pereira, densamente metafórica e imagética, sempre manifestou essa dimensão cinematográfica, abrindo-se à produção de belíssimas e inusitadas imagens que passam pela retina, deixando pairar o seu rasto mágico.

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Autor

Alberto Pereira

Alberto Pereira, escritor português. Nasceu em Lisboa. Licenciado em Enfermagem. Pós-graduado na área Forense. Diplomado em Hipnose Clínica.

Membro do PEN Clube Português.

Publicou os livros: O áspero hálito do amanhã (2008); Amanhecem nas rugas precipícios (2011); Poemas com Alzheimer (2013); O Deus que matava poemas (2015); Biografia das primeiras coisas (2016); Viagem à demência dos pássaros (2017); Bairro de Lata (2017); Como num naufrágio interior morremos (2019) e Neve interior (2021).

Participou em colectâneas de contos e poesia. Alguns dos seus poemas foram traduzidos para espanhol, francês e inglês. Foi distinguido com vários prémios dos quais se destacam: 1º Prémio no Concurso Literário Conto por Conto (2011); 1º Prémio no Concurso de Poesia Agostinho Gomes (2013); 1º Prémio no Concurso Literário Manuel António Pina – Museu Nacional da Imprensa (2013) e Menção Honrosa (2014, 2015, 2017, 2018, 2020); Menção Honrosa no Prémio Internacional de Poesia Glória de Sant´Anna (2018 e 2020), respectivamente com os livros, Viagem à demência dos pássaros e Como num naufrágio interior morremos; Menção Honrosa no Prémio Internacional de Poesia Natália Correia (2021) com o livro Ecocardiodrama |Inédito|. Finalista do 21º Concurso de Contos Paulo Leminski – Paraná, Brasil (2010) e do Prémio Internacional de Poesia António Salvado (2021) com a obra Mulheres legendadas de Alzheimer |Inédito|.

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