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Detalhes do Produto

Sinopse

Um livro de poesia de António Cabrita é sempre uma viagem sem regresso, um salto no tempo que nos transporta para um lugar diferente. Existe um hábito imprudente de nos surpreender. Sem pudor algum, diria. É intencional, acredito. Há aqui uma intenção clara em colocar o leitor no centro do labirinto e deixá-lo só, parando o tempo. A forma como António Cabrita usa a palavra e a provoca com uma cadência imagética profundamente contemporânea é uma arte que o poeta executa com mestria. Ícaro mergulha no mais profundo do ser humano, isola-se, aninha-se no mais recôndito do seu ser e emerge como um anjo que sente a terra vazia e abandonada. Este Ícaro não voa, preferindo caminhar pelas ruas desertas e pelas cidades angustiadas. Neste livro, não há deslumbramento, mas a maturidade contida e aperfeiçoada. Há a perfeição do ofício e o trabalho executado com consciência e controlo dos utensílios. Estamos perante um livro que compreende em si a natureza humana e a converte em poesia.

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Autor

António Cabrita

António Cabrita (1959), poeta e ficcionista, tem uma extensa obra publicada em Portugal, Brasil e Moçambique. Foi jornalista e editor. Vive em Maputo, onde lecciona Dramaturgia. Escreveu inúmeros filmes, incluindo Infer- no (2002) um guião sobre Camilo Castelo Branco, em parceria com Maria Velho da Costa. Na ficção, destacam-se o romance, A Maldição de Ondina (2013) finalista do Pré- mio Literário Casino da Póvoa 2013 (short list) e Éter (2015) finalista (short list) do Pré- mio PEN Clube 2016; A Paixão segundo João de Deus (2019), um dos melhores livros desse ano segundo o Público, e Fotografar contra o vento (2020). No teatro, saliente-se as duas peças que escreveu para Maria João Luís, A Última Refeição (2022), e Os Caranguejos de Istambul, ambas pelo Teatro da Terra.

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