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Ser ou não Ser: Três Histórias – Sarrasine, Pierre Grassou, O Coronel Chabert

Honoré de Balzac

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Sinopse

Sarrasine começa por intrigar-nos com um morto-vivo decrépito que assombra os salões parisienses do palácio de Lanty;

intriga-nos ainda com a acidental visão de um Adónis pintado por Vien; e transporta-nos depois para a Itália-vaticana, onde nada parece relacionar-se com as surpresas que enfeitaram a primeira parte desta história. Mas o morto-vivo prolonga afinal uma radiosa juventude equívoca; e ficaremos a saber como ela perturbou, nas suas oscilações de ser-ou-não-ser, o escultor Sarrasine.

[…]

O ser-ou-não-ser de Pierre Grassou vive de um outro tipo de equívoco: a eficácia plagiadora de um pintor que tem como seu cliente de eleição a burguesia. Grassou, que chegou por disciplina e persistência a mostrar-se com um domínio formal assinalável, por falta de talento criador instituiu-se como rei do plágio — mina de ouro para um vendedor de arte intrujão e sem escrúpulos. Grassou é também pretexto para Balzac denunciar os mecanismos que forjam a fama imerecida, fruto da cultura-inculta de uma burguesia com possibilidades materiais para fazê-la sobrepor-se às que seria justo vingarem através de uma sólida lucidez crítica.

[…]

Quanto ao coronel Chabert, em 1882 contou pela primeira vez a sua história; chamou-lhe «La Transaction», e a revista L’Artiste revelou-a em quatro dos seus números numa versão menos extensa; e nesse mesmo ano também surgiu integrada em Salmigondis, Contes de Toutes les Couleurs, com o título «Le Comte Chabert».

[…]

O texto que serviu de base a esta tradução é o de 1835, corrigido por Jean-A. Ducourneau, mais conceituado por coleccionar as melhores formas literárias das várias versões conhecidas, resultantes dos cortes e das alterações que Balzac fez para as encaixar no espaço disponível dos volumes onde foram sucessivamente publicadas.

Sobre esta história paira a sombra do advogado Derville, o que procura resolver a situação jurídica do velho militar e é personagem noutras ficções de Balzac, quando lhe é necessário recorrer a um «advogado honesto».

[Aníbal Fernandes]

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Autor

Honoré de Balzac

Honoré de Balzac (1799-1850), influente romancista e cronista da sociedade francesa do seu tempo, reuniu a maior parte da sua obra em vários volumes que intitulou «A Comédia Humana». «A Obra-prima desconhecida» integra a segunda parte desta imensa obra, os Estudos Filosóficos «onde estão descritas as devastações do pensamento, sentimento a sentimento». (Balzac, prefácio da obra «A Comédia Humana»). «A Obra-prima desconhecida» foi ao longo das últimas décadas, até aos nossos dias, objecto dos mais diversos estudos e interpretações.

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