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Sinopse

«Ora aqui está ele, um dos monstros sagrados da literatura de todos os tempos. Morreu com 49 anos, media um metro e meio, escrevia da meia-noite às oito da manhã, rodeado de candelabros e alimentado a café, e deixou uma obra única. É impossível escolher um dos seus títulos, e este foi-o um pouco ao acaso. No trabalho de Balzac há de tudo - era aquilo a que Victor Hugo chamava um Homem-oceano. Há de tudo e é sempre genial. Podia ter-me decidido por Seraphita, livro muito da minha predilecção, mas as Ilusões Perdidas põem menos dificuldades ao leitor pouco habituado ao seu estilo e, ao mesmo tempo, dão uma razoável ideia do seu génio torrencial, excessivo e, no entanto (parece um paradoxo e não é) estritamente policiado. Fica-se cheio de admiração pela capacidade que este homenzinho tem de construir um mundo, ele que considerava o romance a "história privada das nações" e achava indispensável ter remexido em toda a vida social para ser um verdadeiro escritor. Depois de Balzac a literatura evoluiu imenso mas o seu lugar é eterno, seja o que for que a palavra signifique.»

António Lobo Antunes

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Autor

Honoré de Balzac

Honoré de Balzac (1799-1850), influente romancista e cronista da sociedade francesa do seu tempo, reuniu a maior parte da sua obra em vários volumes que intitulou «A Comédia Humana». «A Obra-prima desconhecida» integra a segunda parte desta imensa obra, os Estudos Filosóficos «onde estão descritas as devastações do pensamento, sentimento a sentimento». (Balzac, prefácio da obra «A Comédia Humana»). «A Obra-prima desconhecida» foi ao longo das últimas décadas, até aos nossos dias, objecto dos mais diversos estudos e interpretações.

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