Este livro nasceu de um desafio que a coordenadora da obra, Maria Maya, lançou a um conjunto de poetas, que o divulgaram a outros, chegando a um livro com 45 autores ? na sua maioria portugueses, mas que também inclui poetas de Angola, Brasil, Cabo-Verde, Moçambique e S. Tomé e Príncipe.

E embora haja poemas que falam de violência e de guerra, a Paz é o grande referente e o horizonte de esperança destes textos.

Como diz a Professora Doutora Helena Águeda Marujo, Coordenadora da Cátedra UNESCO em Educação para a Paz Global Sustentável da Universidade de Lisboa, que escreveu o Prefácio: “Os muitos autores e a sua parteira articulam-na [a obra] com uma invulgar ternura e clareza de visão, neste acreditar na paz como a forma mais elevada de sermos juntos. Através dele tecem as palavras como obreiros que esperançam.”

No Emblema da Paz que se vê na capa - da autoria de Maria Maya - podemos ler a palavra Paz escrita em várias línguas: português/espanhol (castelhano) (Paz), latim (Pax), inglês (Peace), hebraico (Shalom), árabe (Salam), ucraniano (Myr) e russo (Mir) - porque todos os povos merecem viver em Paz.

Todos os autores abdicaram dos Direitos de Autor a favor dos Médicos sem Fronteiras, que também desenvolvem um trabalho em prol da paz, minorando o sofrimento dos povos. - Maria Maya