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Sinopse

«[…] Durante a montagem, o Manuel [Rodrigues], que há muito tinha em mente dedicar um livro de poesia ao Alberto, entregou-me um volume de 500 páginas, que reunia algum do seu último trabalho, disperso entre 2013 e 16 (a que acrescentou agora três poemas já de 18), pedindo-me para que fizesse a minha selecção. Um quid pro quo que fazia todo o sentido. Não tinha como dizer não. Mesmo assim resisti durante dois meses e, só com o filme [O Homem-Pykante - Diálogos Kom Pimenta] quase terminado, já com uma reflexão aprofundada sobre a Obra-Pimenta, é que me senti preparado para executar essa selecção. Comecei por dividir os poemas em três grupos: Pimentices, Pessoanas e Merdafísicas.
[…] ao lermos Anastática confrontamo-nos logo com um pequeno jogo de carácter simbólico no próprio título; saberemos que designa uma planta, também conhecida por rosa-de-jericó, ou flor da ressurreição, capaz de sobreviver por tempo indefinido a securas extremas, e cujo nome deriva do grego (anastasis) que significa erguer ou elevar; e, como o professor Rodrigues me explicou, "perceberemos uma metáfora à leitura, como humidade que reabre e faz verdejar, o que sem ela é só, seco e fechado; ou, talvez até, que a leitura que os poetas fazem uns dos outros, tornando outras escritas suas, é tanto mais feliz quanto por esse gesto se confere nova frescura e viço ao anterior, que assim se eleva sem favor - talvez não seja completamente periférico o facto de anastático ser um processo de reprodução por transporte químico de textos impressos".»

Do Prefácio

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Autor

Manuel Rodrigues

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