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Obra Poética 1948 - 1988

David Mourão-Ferreira

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Sinopse

Nos seus livros mais recentes, a poesia de David Mourão-Ferreira parece organizar-se em forma de incursões no seus ciclos anteriores. Mas cada vez mais, no apuro e mestria de uma arte das palavras, ela é a celebração da própria poesia como a síntese impossível (lugar de contrários,conjugação da água e do fogo, simbiose da terra e do ar, convocação de todas as memórias). Ou da poesia como aproximação da música, não uma viagem em busca do sentido anterior e da mátria perdida, nem viagem de exploração e saque, mas viagem em torno de si própria, comemoração nupcial do indiviso.

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Autor

David Mourão-Ferreira

DAVID MOURÃO-FERREIRA, nasceu em Lisboa, em 1927. Autor multifacetado - poeta, crítico, ensaísta, contista, novelista, romancista, cronista, dramaturgo, tradutor, conferencista, polemista -, nasce para a literatura em 1945, ano em que publica os seus primeiros poemas na revista Seara Nova. Porém, o seu primeiro livro A Secreta Viagem, surgiu apenas em 1950, no mesmo ano em que, de parceria com António Manuel Couto Viana e Luiz de Macedo, lança as folhas de poesia Távola Redonda, que cessariam a sua publicação em 1954. Em 1956, o seu nome aparece no elenco redactorial da revista Graal, onde aliás colabora com notas e recensões, uma novela (E aos Costumes Disse Nada), uma peça de teatro (Contrabando) e um longo ensaio sobre a poesia de Vinícius de Morais. David Mourão Ferreira é uma referência fulcral da história da literatura e da cultura do século XX. Secretário de Estado da Cultura do último governo provisório e dos 1º e 4º governos constitucionais do pós-25 de Abril, a ele se deve, entre outras iniciativas, a criação do Museu Nacional de Literatura, no Porto. O seu primeiro romance Um Amor Feliz (1986), foi galardoado com os prémios: Grande Prémio de Ficção da Associação Portuguesa de Escritores; Prémio Cidade de Lisboa; Prémio Pen Clube e Prémio D. Dinis, da Casa de Mateus. Foi também um divulgador de poesia, tendo publicado vários artigos em jornais e tendo participado nas Tardes Poéticasdo Teatro Nacional e, sobretudo, deixou uma óptima imagem de comunicador, em programas de televisão como Vinte Poetas Contemporâneos ou Imagens da Poesia Contemporânea.Faleceu em 1996, em Lisboa, sem deixar de escrever em Os Ramos e os Remos que “Antes de sermos fomos uma sombra / Depois de termos sido que nos resta / É de longe que a vida nos aponta / É de perto que a morte nos aperta.”

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