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Sinopse

Fernando Pessoa e o Amor. Fernando Pessoa e as suas “tácticas” de publicação. Fernando Pessoa e a despersonalizante tradição portuguesa do bucolismo. Fernando Pessoa, o Labirinto e o mito de Dédalo. A criação heteronímica de Fernando Pessoa em confronto com a de Valery Larbaud. A possibilidade de se “ler” Camões à luz do “caso” de Fernando Pessoa. Estes, alguns dos temas dos nove ensaios aqui reunidos e escritos ao longo de quatro décadas por David Mourão-Ferreira, professor da Faculdade de Letras de Lisboa e director da revista Colóquio/Letras, cujas obras - o romance Um Amor Feliz e os poemas de O Corpo Iluminado (com desenhos de Francisco Simões) - também constituíram lançamentos da Editorial Presença.

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Autor

David Mourão-Ferreira

DAVID MOURÃO-FERREIRA, nasceu em Lisboa, em 1927. Autor multifacetado - poeta, crítico, ensaísta, contista, novelista, romancista, cronista, dramaturgo, tradutor, conferencista, polemista -, nasce para a literatura em 1945, ano em que publica os seus primeiros poemas na revista Seara Nova. Porém, o seu primeiro livro A Secreta Viagem, surgiu apenas em 1950, no mesmo ano em que, de parceria com António Manuel Couto Viana e Luiz de Macedo, lança as folhas de poesia Távola Redonda, que cessariam a sua publicação em 1954. Em 1956, o seu nome aparece no elenco redactorial da revista Graal, onde aliás colabora com notas e recensões, uma novela (E aos Costumes Disse Nada), uma peça de teatro (Contrabando) e um longo ensaio sobre a poesia de Vinícius de Morais. David Mourão Ferreira é uma referência fulcral da história da literatura e da cultura do século XX. Secretário de Estado da Cultura do último governo provisório e dos 1º e 4º governos constitucionais do pós-25 de Abril, a ele se deve, entre outras iniciativas, a criação do Museu Nacional de Literatura, no Porto. O seu primeiro romance Um Amor Feliz (1986), foi galardoado com os prémios: Grande Prémio de Ficção da Associação Portuguesa de Escritores; Prémio Cidade de Lisboa; Prémio Pen Clube e Prémio D. Dinis, da Casa de Mateus. Foi também um divulgador de poesia, tendo publicado vários artigos em jornais e tendo participado nas Tardes Poéticasdo Teatro Nacional e, sobretudo, deixou uma óptima imagem de comunicador, em programas de televisão como Vinte Poetas Contemporâneos ou Imagens da Poesia Contemporânea.Faleceu em 1996, em Lisboa, sem deixar de escrever em Os Ramos e os Remos que “Antes de sermos fomos uma sombra / Depois de termos sido que nos resta / É de longe que a vida nos aponta / É de perto que a morte nos aperta.”

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