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Sinopse

«Comigo, tinha-se dado, ao mesmo tempo, o surgimento do amor; com ela, não. Porquê? Aqui é que está o grande mistério.»

Quatro novelas lisboetas, quatro histórias em tempos e ambientes diversos da cidade. Gaivotas em Terra (1959) foi a primeira obra de ficção de David Mourão-Ferreira, que se revelou exímio na arte da narrativa curta, logo galardoada com o Prémio Ricardo Malheiros. Estes textos, imediatamente aplaudidos — Urbano Tavares Rodrigues saudou um mestre da técnica novelesca —, comunicam entre si, com personagens reencontradas em várias novelas, e desenvolvem-se como um grande romance sobre a capital. Gaivotas em Terra continua a prender-nos nas suas histórias de amor e desamor, numa certa percepção da realidade portuguesa e da História com maiúscula (Maria Lúcia Lepecki) e a deixar-nos, nas palavras de Bruno Vieira Amaral, posfaciador desta edição, súbditos do império do desejo.

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Autor

David Mourão-Ferreira

DAVID MOURÃO-FERREIRA, nasceu em Lisboa, em 1927. Autor multifacetado - poeta, crítico, ensaísta, contista, novelista, romancista, cronista, dramaturgo, tradutor, conferencista, polemista -, nasce para a literatura em 1945, ano em que publica os seus primeiros poemas na revista Seara Nova. Porém, o seu primeiro livro A Secreta Viagem, surgiu apenas em 1950, no mesmo ano em que, de parceria com António Manuel Couto Viana e Luiz de Macedo, lança as folhas de poesia Távola Redonda, que cessariam a sua publicação em 1954. Em 1956, o seu nome aparece no elenco redactorial da revista Graal, onde aliás colabora com notas e recensões, uma novela (E aos Costumes Disse Nada), uma peça de teatro (Contrabando) e um longo ensaio sobre a poesia de Vinícius de Morais. David Mourão Ferreira é uma referência fulcral da história da literatura e da cultura do século XX. Secretário de Estado da Cultura do último governo provisório e dos 1º e 4º governos constitucionais do pós-25 de Abril, a ele se deve, entre outras iniciativas, a criação do Museu Nacional de Literatura, no Porto. O seu primeiro romance Um Amor Feliz (1986), foi galardoado com os prémios: Grande Prémio de Ficção da Associação Portuguesa de Escritores; Prémio Cidade de Lisboa; Prémio Pen Clube e Prémio D. Dinis, da Casa de Mateus. Foi também um divulgador de poesia, tendo publicado vários artigos em jornais e tendo participado nas Tardes Poéticasdo Teatro Nacional e, sobretudo, deixou uma óptima imagem de comunicador, em programas de televisão como Vinte Poetas Contemporâneos ou Imagens da Poesia Contemporânea.Faleceu em 1996, em Lisboa, sem deixar de escrever em Os Ramos e os Remos que “Antes de sermos fomos uma sombra / Depois de termos sido que nos resta / É de longe que a vida nos aponta / É de perto que a morte nos aperta.”

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