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O Sangue Não Se Lava - Brancos e Não-brancos num Arquipélago Mestiço

Maria de Lurdes Caldas

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Detalhes do Produto

Sinopse

No princípio do século XX, a ilha do Fogo (arquipélago de Cabo Verde) apresentava-se pronunciadamente estratificada em torno da raça, entre brancos dominantes e não-brancos-dominados. Cinquenta anos depois, os brancos tinham perdido o monopólio da posição cimeira na hierarquia global dos recursos.

Mas o que era ser branco e o que era ser não-branco no Fogo? Qual a importância da raça no conjunto dos critérios de diferenciação entre grupos? Quais as representações raciais mútuas? Em que circunstâncias decorriam as relações entre brancos e não-brancos? Quais os limites impostos a essas relações, sobretudo quando envolviam a esfera sexual, a da conjugalidade e a da paternidade? Quais os canais de circulação vertical que permitiram a trajectória ascendente dos não-brancos? De que aspectos se revestiu a disputa pela posse dos recursos económicos, políticos e simbólicos entre brancos e não-brancos?

«A contribuição fundamental deste trabalho centra-se na reflexão, empiricamente sustentada, acerca do carácter muito compósito da raça e dos fenómenos que, superficialmente observados e descritos, revelam uma exterioridade meramente racial.» Afinal, se há campo que se ressente de uma redutora análise a preto e branco é o das relações raciais.

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Autor

Maria de Lurdes Caldas

Licencia da em História, mestre em Estudos Africanos e doutorada em Ciências Sociais pela Universidade de Lisboa. Depois de vários anos de docência, consagra-se actualmente à investigação histórica, desenvolvendo a sua actividade como investigadora do CHAM – Centro de Humanidades da Universidade NOVA de Lisboa. Os seus campos de interesse e investigação são a história social e política portuguesa contemporânea e a história colonial e pós-colonial.

É autora de O Sangue Não se Lava Brancos e Não-brancos num Arquipélago Mestiço (2024), A implantação da República em Cabo Verde – Um Abalo Político de Grande Magnitude (2023), obra a que a Academia Portuguesa da História atribuiu o prémio “CTT – D. Manuel I” (2023), Antónia Pusich – Uma Mulher Invulgar (2022), Francisco de Paula Medina e Vasconcelos – A Vida Tormentosa de um Poeta Mação (2021) e Os Medina e Vasconcelos – História de uma Família (2019), obra distinguida pela Academia Portuguesa da História com o «Prémio Fundação Calouste Gulbenkian – História da Presença de Portugal no Mundo» (2019).

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