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Detalhes do Produto

Sinopse

COMPASSO DOS VENTOS LANÇA COLEÇÃO PARA A VALORIZAÇÃO DAS GRANDES OBRAS DA LITERATURA DA LUSOFONIA EM EXCLUSIVAS EDIÇÕES DE LUXO EM CAPA CARTONADA.

A Compasso dos Ventos Editora lança Mensagem, uma das obras-primas de um dos grandes nomes do modernismo português, Fernando Pessoa, em uma edição requintada com capa cartonada, com cortes a cores, com texto integral e formato prático para o estudo e as horas de lazer.

Mensagem é uma obra poética de autoria de Fernando Pessoa, um dos maiores nomes da literatura portuguesa. Publicada em 1934, o livro é uma compilação de poemas que apresentam uma visão épica da história de Portugal, explorando temas como a identidade nacional, o destino coletivo e o mito do herói.

Dividida em três partes, "Brasão", "Mar Português" e "O Encoberto", a obra retrata a trajetória de Portugal desde os tempos antigos até o presente, passando por eventos marcantes da sua história, como as grandes navegações e a época dos descobrimentos.

Por meio de uma linguagem rica e simbólica, Pessoa tece uma narrativa poética que mescla elementos históricos, mitológicos e espirituais, apresentando uma visão complexa e profunda da alma portuguesa. Os poemas exploram a relação entre o passado e o presente, abordando a busca por um sentido de identidade nacional e o papel de Portugal no contexto mundial.

Mensagem é uma obra que exalta as virtudes e os feitos heroicos dos portugueses, ao mesmo tempo em que questiona a sua capacidade de realizar plenamente o destino grandioso que lhes é atribuído. Através de uma escrita poderosa e evocativa, Fernando Pessoa transporta os leitores para um universo mítico e poético, revelando a complexidade da história e da alma portuguesa


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Autor

Fernando Pessoa

Um dos maiores génios poéticos de toda a nossa Literatura e um dos poucos escritores portugueses mundialmente conhecidos. A sua poesia acabou por ser decisiva na evolução de toda a produção poética portuguesa do século XX. Se nele é ainda notória a herança simbolista, Pessoa foi mais longe, não só quanto à criação (e invenção) de novas tentativas artísticas e literárias, mas também no que respeita ao esforço de teorização e de crítica literária. É um poeta universal, na medida em que nos foi dando, mesmo com contradições, uma visão simultaneamente múltipla e unitária da Vida. É precisamente nesta tentativa de olhar o mundo duma forma múltipla (com um forte substrato de filosofia racionalista e mesmo de influência oriental) que reside uma explicação plausível para ter criado os célebres heterónimos - Alberto Caeiro, Álvaro de Campos e Ricardo Reis, sem contarmos ainda com o semi-heterónimo Bernardo Soares.

Fernando Pessoa nasceu em Lisboa em 1888 (onde virá a falecer) e aos 7 anos partiu para a África do Sul com a sua mãe e o padrasto, que foi cônsul em Durban. Aqui fez os estudos secundários, obtendo resultados brilhantes. Em fins de 1903 faz o exame de admissão à Universidade do Cabo. Com esta idade (15 anos) é já surpreendente a variedade das suas leituras literárias e filosóficas. Em 1905 regressa definitivamente a Portugal; no ano seguinte matricula-se, em Lisboa, no Curso Superior de Letras, mas abandona-o em 1907. Decide depois trabalhar como "correspondente estrangeiro". Em 1912 estreia-se na revista A Águia com artigos de natureza ensaística. 1914 é o ano da criação dos três conhecidos heterónimos e em 1915 lança, com Mário de Sá-Carneiro, José de Almada-Negreiros e outros, a revista "Orpheu", que dá origem ao Modernismo. Entre a fundação de algumas revistas, a colaboração poética noutras, a publicação de alguns opúsculos e o discreto convívio com amigos, divide-se a vida pública e literária deste poeta.

Pessoa marcou profundamente o movimento modernista português, quer pela produção teórica em torno do sensacionismo, quer pelo arrojo vanguardista de algumas das suas poesias, quer ainda pela animação que imprimiu à revista "Orpheu" (1915). No entanto, quase toda a sua vida decorreu no anonimato. Quando morreu, em 1935, publicara apenas um livro em português, "Mensagem" (no qual exprime poeticamente a sua visão mítica e nacionalista de Portugal), e deixou a sua famosa arca recheada de milhares de textos inéditos. 

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