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Memórias da Freguesia de Santa Maria de Marvão - Vol. I

Jorge de Oliveira

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Sinopse

Ao olharmos para o mapa com a delimitação da atual Freguesia de Santa Maria de Marvão apercebermo-nos que muito ainda ficou por estudar e relatar. Embora neste já vasto volume que agora se publica espreitássemos para lá das muralhas de Marvão não foi possível, nem espaço havia para se perscrutar todos os recantos desta alongada e retorcida freguesia. Foi o perímetro da Freguesia de Santa Maria de Marvão moldado ao longo dos séculos à medida que outras autonomias paroquias se criaram. Primeiramente a norte e a sul criaram-se as paróquias de Santo António das Areias e S. Salvador do Mundo da Aramenha, pouco tempo depois a de S. Julião e em meados do passado século a da Beirã. Não se tivessem fundido as freguesias de Santa Maria e Santiago e o mapa da divisão administrativa do pequeno concelho de Marvão mais retalhado e inorgânico ficava. Bastará observar o mapa físico deste concelho para rapidamente percebermos que as terras com menor interesse agrícola são exatamente as que constituem a atual freguesia de Santa Maria. Haverá que reconhecer, assim, que à medida que se autonomizavam novas freguesias os solos com melhor aptidão agrícola e mesmo florestal foram extorquidos às velhas paróquias. Não será alheio a este fenómeno o lento processo de despovoamento da velha fortaleza em favor de zonas com melhores condições ambientais como as novas sedes de freguesia que se vieram a criar. Restou, portanto, uma freguesia que se encavalita no mais alto da crista quartzítica, se alonga para norte pelas formações graníticas até ao Vale de Ródão e se prolonga para sudeste por entre as cinzentas terras de xistos que se debruçam para o vale do Sever, distendendo-se nos granitos dos Galegos e da Pitaranha até espreitar terras de Espanha nas monumentais penhas quartzíticas do Porto Roque.
Abordam-se múltiplos temas neste volumoso livro, mas reconhece- mos que muito ainda ficou por registar. Muito ficou por estudar e relatar, especialmente sobre as históricas aldeias da Pitaranha e Galegos, ou sobre o verdejante Vale do Ródão, mas, seguramente, outras oportunidades surgirão para que desses temas se venha a tratar.
[Jorge de Oliveira]

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Autor

Jorge de Oliveira

Jorge de Oliveira diz-se natural de Santo António das Areias, Marvão, embora tenha nascido em Portalegre, a 15 de agosto de 1956. Desde criança que começou a perscrutar e por vezes a esburacar sítios arqueológicos nas imediações da sua aldeia. Perseguindo sempre o seu sonho de infância é hoje Professor Catedrático de Arqueologia na Universidade de Évora. Autor de mais de 400 títulos científicos, divididos em livros, artigos e comunicações em congressos, dedicou toda a sua vida ao ensino e ao estudo, sobretudo das comunidades neolíticas que se fixaram no seu Alentejo envolvente da Serra de S. Mamede. Por vicissitudes várias fez algumas incursões noutros períodos históricos tendo investigado em áreas como a Arqueologia Judaica, a Arqueologia Militar, a Etno- arqueologia, ou mesmo iniciado o estudo e salvamento da Cidade Romana de Ammaia, sendo um dos fundadores da Fundação Ammaia, que suporta esse projeto. Criou e é diretor do Museu Municipal de Marvão e da Revista Cultural do Concelho de Marvão, Ibn Maruán.

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