«O quê? Mais um livro de leitura compulsiva e espantosamente enciclopédico de Roy Porter? O Maior Benefício para a Humanidade talvez seja o seu melhor trabalho já publicado: uma obra épica, num volume apenas, a narrativa da luta da humanidade contra as enfermidades do corpo, de Esculápio à SIDA. A sensibilidade do autor, como sempre, tem a precisão de um bisturi; os seus modos têm a suavidade da medicina de cabeceira e a sua erudição é revigorante. Para recolher os maiores benefícios do tónico do Dr. Porter, tome pelo menos uma dose diária e recolha-se cedo ao leito.» Simon Schama 
Em O Maior Benefício para a Humanidade, Roy Porter discute a doença a partir de uma análise do desenvolvimento da medicina em todo o mundo. Começa por avaliar o aparecimento das práticas de saúde e das crenças médicas em algumas sociedades primitivas, passando pela discussão do aparecimento da medicina formal e escrita no Médio Oriente e no Egipto, e pela análise das medicinas indiana e chinesa. Mas é na designada medicina «ocidental» que centra a sua atenção, contextualizando o desenvolvimento médico-científico em várias regiões e períodos, das origens da saúde pública no mundo greco-romano, passando pelo período das Luzes e da industrialização, até à era bacteriológica.