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Sinopse

É assim que, no conjunto da produção de Musil, o ensaio ocupa uma posição central, como busca permanente daquela ‘configuração única e imutável’ capaz de cristalizar uma forma de pensamento heterodoxa, anti-sistemática, prismática, densamente auto-reflexiva, atenta, por definição, aos sinais do contemporâneo. Em parte, por condicionamento da sua sempre muito precária situação económica, foi muito abundante a actividade de publicação de Musil em jornais e revistas — nalguns períodos da sua vida, dedicou-se intensamente à crítica teatral e, em menor escala, à crítica literária. A produção ensaística em sentido próprio, mesmo que definida segundo o critério amplo que foi o da presente selecção, destaca-se com clareza destas publicações de natureza jornalística, mas acompanhou também, mesmo que com intermitências e com acentos diferentes, toda a trajectória literária de Musil. Desde 1911, ano de publicação de ‘O Obsceno e o Patológico na Arte’, até Março de 1937, data em que foi proferida a conferência ‘Da Estupidez’, contabilizam-se várias dezenas de ensaios de que o presente volume apresenta uma selecção largamente representativa.” [Do Prefácio de António Sousa Ribeiro]

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Autor

Robert Musil

Robert Mathias Musil, escritor filosófico austríaco, nasceu em Klagenfurt, Carinthia, a 6 de Novembro de 1880. Estudou engenharia na academia militar de Viena e era aficionado da literatura e da filosofia, revelando especial interesse em autores como Nietzsche, Dostoyevsky, Emerson e Mach. Após concluir os estudos, deu início à sua primeira obra, As Confusões do Jovem Törless (Die Verwirrungen des Zöglings Törless) que reflectiram as suas experiências durante o período universitário. Serviu no exército durante a Primeira Grande Guerra, embora tenha sido obrigado a exilar-se na Suíça após a anexação da Áustria pelo Terceiro Reich, que baniu as suas obras em toda a Alemanha durante o período da Segunda Guerra Mundial. A sua obra O Homem Sem Qualidades (Der Mann ohne Eigenschaften) é considerada a mais importante e influente do modernismo. Faleceu a 15 de Abril de 1942 aos 61 anos, no país de exílio, sofrendo um AVC enquanto fazia os seus habituais exercícios físicos. Rumores afirmam que faleceu com uma expressão de divertimento irónico no rosto.

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