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Sinopse
O presente estudo pretende responder a algumas “questões públicas”: porquê uma grande parte dos professores, ao final do dia, se sente esgotada? Quais são as causas do sentimento de exaustão emocional entre os docentes? De onde advém o stress laboral na educação escolar? Como compreender e/ou explicar um mal-estar tão difuso e generalizado nas funções, estrutura e dinâmicas desta atividade vital?
Os quase dois milhões de dados recolhidos – graças ao grande empenho, em todo o país, de dirigentes sindicais que, nas escolas, criaram as condições para que os inquéritos fossem preenchidos e encaminhados para a Fenprof – foram analisados por uma equipa interdisciplinar e multiprofissional das áreas de história e educação, de teoria social e metodologia científica, de matemática e estatística, de medicina social e psiquiatria, psicanálise e psicologia, de psicodinâmica do trabalho e sociologia crítica, de antropologia e geografia do trabalho.
Uma grande conclusão final: o sofrimento dos professores no trabalho que observamos é uma consequência da estrutura anquilosada e perversa da escola-educação e da desqualificação, expropriação e desempoderamento do professor.
Colaboração, confiança mútua, críticas olhos nos olhos, relações densas e visíveis são cada vez mais urgentes e necessárias. Não se trata só de uma luta contra governos e direções, gestões e chefias, mas também uma luta contra a apatia.
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