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Do 25 de Abril de 1974 ao 25 de Novembro de 1975

Irene Flunser Pimentel

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Sinopse

«Se houve vários “25 de Abril”, “11 de Março” e “25 de Novem­bro”, pode-se, porém, concluir que, no primeiro dia, em 1974, a ditadura portuguesa com a duração de 48 anos, nas suas fases militar e civil, de António de Oliveira Salazar e depois de Marcello Caetano, foi decididamente extinta.»

«Neste livro apresento uma análise pessoal de episódios ocorridos entre os anos finais da ditadura e o 25 de Novem­bro de 1975, com destaque para o que aconteceu à ex-polícia polí­tica e para a ação dos EUA, França e Alemanha nesse período relativamente a Portugal. 

Como se verá, não se trata de qualquer análise exaustiva de todas as questões em torno da implantação da democracia em Portugal. Também não serão analisadas as movi­mentações populares, rapidamente controladas pelos partidos depois de um muito breve período de espontaneidade e autonomia.

A autonomia do campo político é o que se optou por aqui ana­lisar, através do estudo das principais instituições de poder erguidas durante o processo que se desenvolveu no período entre os dois “25”, de Abril de 1974 e de Novembro de 1975, quer entre os militares, quer entre os principais partidos políticos portugueses.»

    Da Introdução


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Autor

Irene Flunser Pimentel

Mestre em História Contemporânea (Século XX) e doutorada em História Institucional e Política Contemporânea, pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Investigadora do Instituto de História Contemporânea (FCSH da UNL), autora de História das Organizações Femininas do Estado Novo (2000, Prémio Carolina Michaëlis em 1999), de Judeus em Portugal durante a Segunda Guerra Mundial. Em Fuga de Hitler e do Holocausto (2006, Prémio ex-aequo Adérito Sedas Nunes, atribuído pelo Instituto de Ciências Sociais em 2007), de A História da PIDE (2007, Prémio Especial Máxima em 2008), de Tribunais Políticos. Tribunais Militares Especiais e Tribunais Plenários durante a Ditadura e o Estado Novo, em coautoria com Fernando Rosas, João Madeira, Luís Farinha e Maria Inácia Rezola (2009), de A cada um o seu lugar (2011, Prémio Ensaio 2012 da Máxima), de O Caso da PIDE/DGS (2017), de Holocausto (2020, vencedor do Prémio Fundação Calouste Gulbenkian, na categoria «História da Europa», em 2021) e de Informadores da Pide – Uma Tragédia Portuguesa (2022). Distinguida com o Prémio Pessoa em 2007 e com o Prémio Seeds of Science, na categoria «Ciências Sociais e Humanas», em 2009, e condecorada com a Ordem Nacional da Legião de Honra pelo Governo de França em 2015. 

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