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Aldeia: Terra, Gente e Bichos

Aquilino Ribeiro

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Detalhes do Produto

Sinopse

"Aldeia" foi o primeiro dos quatro livros que integram, de forma autónoma, um conjunto de crónicas, evocações e episódios referentes á história e à geografia humanas das "Terras do demo", região situada no interior serrano da beira Alta, ao tempo isolada e desconhecida do país. "Aldeia" toma por referência a povoação de Soutosa, cabeça do antiquíssimo concelho de "Pêra e Peva", extinto pela reforma de Mousinho da Silveira e perfaz com "A geografia Sentimental", "O Homem da Nave" e "Arcas Encoiradas", um políptico de largo espectro, abrangendo a antropologia e sociologia rural, desenvolvido a partir do conhecimento directo dos sítios e das pessoas, bem como do repositório de memórias e tradições orais que Aquilino compreendia como poucos, e que, ainda hoje, continuam subjacentes no cerne estrutural do homem português.

Na origem desta série de livros estiveram os artigos de fundo que foram escritos sucessivamente para "O Jornal do Comércio" e "O Século". Aquilino tomou esses textos como glosas a mote, alargando as ideias esparsas que neles aflorara para as expandir em capítulos, cada um deles, perfazendo amplos painéis temáticos, obedecendo a uma linha directora própria.

Para sublinhar o ambiente geográfico e histórico, em torno do qual o livro se desenvolve, o autor introduziu nele duas novelas curtas, de grande densidade narrativa e acção dramática, respectivamente "O Capitão Mor de Pêra e Peva" e "O Bom Abade de Pêra e Peva", que se inscrevem entre os melhores e mais assinaláveis momentos da prosa aquiliniana.

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Autor

Aquilino Ribeiro

Aquilino Ribeiro nasceu em Sernancelhe, no ano de 1885, e o seu registo de batismo foi feito na Igreja Matriz de Alhais, concelho de Vila Nova de Paiva. Viria a morrer em Lisboa, em 1963.

Deixou uma vasta obra, na qual cultivou todos os géneros literários, partilhando com Fernando Pessoa, no dizer de Óscar Lopes, o primado das Letras portuguesas do século XX. Foi sócio de número da Academia das Ciências e, após o 25 de Abril, reintegrado, a título póstumo, na Biblioteca Nacional, condecorado com a Ordem da Liberdade e homenageado, aquando do seu centenário, pelo Ministério da Cultura.

Em setembro de 2007, por votação unânime da Assembleia da República, o seu corpo foi depositado no Panteão Nacional.

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