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Sinopse

Por ocasião do seu lançamento na Alemanha, A Ratazana deu origem a uma enorme polémica, tendo suscitado as opiniões mais extremas e apaixonadas. Era natural que assim sucedesse, tratando-se, como efetivamente se trata, de um romance a que não se pode ficar indiferente, e que alguns consideram já a mais radical das profecias sobre a iminente catástrofe do nosso século. O livro conta-nos a história, ou histórias, do fim da era humana, e tem como um dos seus protagonistas uma ratazana, representante de uma espécie que pressente e sobrevive a todas as desgraças, abandona os navios que vão naufragar e nos acompanha desde que surgimos no planeta. Num incessante confronto com a voz glacial do rato, o autor luta por chegar ao fim das suas narrativas, na consciência de que talvez reste pouco tempo para serem contadas e ouvidas, uma vez que se aproxima o momento em que terão fim todas as histórias. 

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Autor

Günter Grass

Gunter Grass nasceu em 1927, na cidade de Danzig na Polónia, embora tenha nacionalidade alemã. Aos dezasseis anos foi recrutado pelo exército alemão para combater na II Guerra Mundial onde foi ferido em combate em 1944 e mais tarde aprisionado pelas tropas norte americanas. Libertado em 1946, passou por um período difícil trabalhando na agricultura, numa mina de potassa e como aprendiz de pedreiro. A experiência conseguida durante esse período fez com que se entusiasmasse pela vida criativa e em 1948 é admitido no curso de Pintura e Escultura da Academia das Artes de Düsseldorf.. Obteve grande reconhecimento a nível internacional após a publicação de “Die Blechtrommel” (1956). Continuou a escrever, publicando “Katz Und Maus” (1961) e “Hundejahre” (1963), que com “Die Blechtrommel”, formam a "Trilogia de Danzig". Alterna a actividade literária com a escultura, enquanto participa de forma activa da vida pública de seu país Contesta, desde o início, as ideias nazistas que o atraíram na juventude e é hoje considerado o porta-voz literário da geração alemã que cresceu durante o nazismo descrevendo-se a si mesmo como um Spätaufklärer, um devoto da iluminação numa era cansada da razão. A partir da década de 70, debruçou-se sobre temas de importância, como o pacifismo, a ecologia, o feminismo e o papel dos intelectuais na realização de um mundo melhor. Recebeu o Nobel da Literatura de 1999.

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